quinta-feira, 15 de maio de 2008

O choro em pessoa

Ele já acompanhou artistas do quilate de Moreira da Silva, Orlando Silva, Vicente Celestino, Sílvio Caldas, Pixinguinha e outros tantos.

Altamiro Carrilho começou a tocar, ainda menino, em uma flautinha de bambu. Aos 16 anos saiu de Santo Antônio de Pádua (RJ) e mudou-se para Niterói com sua família. Foi nessa época em que começou a dividir a vida entre o trabalho pela manhã em uma farmácia e os estudos de música, que tinha com o flautista amador Joaquim Fernandes. Ainda neste mesmo período, Altamiro começa a freqüentar os programas de rádio dos flautistas Dante Santoro e Benedito Lacerda.

Os músicos notaram a sua grande capacidade de improvisação e assim em 1943 Altamiro estreou em disco, com uma participação em um 78 rpm de Moreira da Silva, lançado pela Odeon.

Em 1949 Altamiro gravou seu primeiro disco, Flauteando na chacrinha, e um ano depois já possuía seu próprio conjunto, que tocava na Rádio Guanabara. Porém o conjunto só durou até maio de 1951, quando foi convidado para integrar o Regional do Canhoto (que não é o da Paraíba), substituindo Benedito Lacerda. Altamiro ocuparia este posto até 1957.

Na década de 60 passou a excursionar pelo exterior, apresentando-se em Portugal, Espanha, França, Inglaterra etc. Com a redescoberta do choro na década de 70, tornou-se um flautista dos mais requisitados, tanto como solista ou como acompanhante em gravações de choro ou samba.

A partir daí Altamiro participou da produção de diversos álbuns como os discos: 100 anos de música popular brasileira 1, 2 e 3, Antologia da flauta, Velhos sambas... velhos bambas, entre outros.

É por isso que Altamiro Carrilho, hoje com 84 anos, e totalmente na ativa possui por volta de 200 composições, e mais 100 participações em discos.

Veja aqui a discografia de Altamiro Carrilho.

Baixe músicas de Altamiro Carrilho.

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