sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Anhanguera dá Samba - HOJE!

Hoje acontece mais uma edição do Anhanguera dá samba. Desta vez os Inimigos do batente receberão Toninho Nascimento e Noca da Portela.

Inimigos do Batente: Railídia (voz), Fernando Szegeri (voz, ganzá), Paulinho Timor (percussão geral), Cebolinha (repique de anel), Julio Vellozo (cuíca), Kico Nogueira (cavaquinho), K-belinho (pandeiro), Marcelo Homero (voz, surdo), Luís "Tchubi" (violão de sete cordas).

Clube Anhangüera: Rua dos Italianos, nº 1.261 - Bom Retiro.
Telefone: 3361-1799.
A partir das 23 h.
Ingressos: R$ 12,00 + 1 Kg de alimento não perecível ou agasalho.

Via Agenda do Samba & Choro.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Pra quem não viu: O centenário no Estadão

Um brinde ao Estadão! Fizeram (há um tempo, é verdade) uma belíssima matéria para homenagear um dos maiores poetas do samba: Cartola.

São quatro arquivos de áudio disponibilizados no site (inclusive para o download). O primeiro é uma entrevista com o jornalista Francisco Quinteiro Pires sobre a vida de Cartola. Em seguida um depoimento do próprio Cartola - retirado do ensaio para a TV Cultura -, algumas músicas e por fim uma entrevista com o parceiro a amigo Elton Medeiros.

Algumas fotinhos também compõe a página. Quatro delas, as mesmas que estão no decorrer deste post.


O Legado








O Depoimento





Algumas músicas




Elton fala de Cartola


Quem continua curioso, veja a página original da matéria do Estadão.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Lançamento dos bons

Há alguns meses já gravado, finalmente o novo disco de Dona Inah tem data para sair. O motivo de tanta demora foi a falta de uma empresa que se interessasse em distribuir o CD. Com o compromisso assumido pela Dábliu Discos, o lançamento ocorrerá amanhã as 21:00 no SESC Pompéia, e custa só 16 reais. Taí um bom programa pra quinta-feira.



O disco, todo com repertório do impecável Eduardo Gudin, e claro com seus constantes parceiros: os três Paulos (da Viola, Cesar Pinheiro e Vanzolini). "Fiz esse trabalho com muito carinho. O Gudin merecia. É um amigo, e as músicas são lindas", disse a senhora de 73 anos ao jornal Folha de S.Paulo.

Em depoimento a colunista do Vermute, Paula Duarte, Dona Inah conta que Gudin duvidou que ela faria um disco totalmente baseado na sua obra: “Ele duvidou que eu faria um trabalho só com as suas músicas, mas eu o infernizei tanto que ele passou então a me mandar muitas músicas.”.

A matéria da Folha também lembra um acaso que aconteceu com seu primeiro disco, um compacto duplo lançado pela Record. "Acho que a matriz desapareceu no incêndio da TV Record", afirma a cantora. "Não guardei cópia e nunca encontrei quem tivesse uma", lamenta Dona Inah.

E aí, alguém tem esse disco perdido? Nós temos o "Divino Samba Meu", que veio exatamente antes deste que será lançado

Para quem continua indeciso, a matéria da Folha de S.Paulo ajuda a decidir

domingo, 26 de outubro de 2008

Disco da semana: Teleco Teco Opus nº 1 - Cyro Monteiro e Dilermando Pinheiro


Teleco Teco Opus n°1 é um registro histórico de um show que aconteceu no Teatro Opinião em meados dos anos 60. Sérgio Cabral uniu a potente voz do Formigão Cyro Monteiro com a malandragem e a palhinha de Dilermando Pinheiro. Além de interpretarem músicas de grandes nomes, a dupla também demonstra grande censo de humor com histórias do cotidiano e do meio artístico. Destaque para o “Lado B” em que há uma seqüência de músicas somente com nomes de mulheres.


1 - Texto e Músicas:

• Apresentação
• Minha palhoça (J. Cascata)
• Alô João (Cyro Monteiro-Baden Powell)
• Para me livrar do mal (Ismael Silva-Noel Rosa)
• A mulher que eu gosto (Cyro de Souza-Wilson Batista)
• Volta para casa Emília (Antônio Almeida-José Batista)
• Deus me perdoe (Humberto Teixeira-Lauro Maia)
• Pedra que rolou (Levava jurando) (Pedro Caetano)
• Lulú de madame (Paulo Gesta-Augusto Rocha)
• Se acaso você chegasse (Lupicínio Rodrigues-Felisberto Martins)

2 - Texto e Músicas:

• Escurinho (Geraldo Pereira)
• A Lalá e a Lelé (Jayme Britto-Manezinho Araújo)
• Madalena (Ary Macedo-Airton Amorim)
• Amei tanto (Baden Powell-Vinicius de Moraes)
• Eu queria (Roberto Martins-Mário Rossi)
• São demais os perigos desta vida (Vinicius de Moraes)
• Ai! Que saudades da Amélia (Ataulfo Alves-Mário Lago)
• Emília (Haroldo Lobo-Wilson Batista)
• Dora (Dorival Caymmi)
• Marina (Dorival Caymmi)
• Maria Rosa (Nássara)
• Florisbela (Nássara-Frazão)
• Conceição (Dunga-Jair Amorim)
• Clélia (Catullo da Paixão Cearense-Luiz Souza)
• Aurora (Roberto Roberti-Mário Lago)
• Eva querida (Benedito Lacerda-Luiz Vassal)
• Isabel (Arlindo Marques Júnior-Roberto Roberti)
• Julieta! Julieta! (Manezinho Araújo)
• Odete (Herivelto Martins-Dunga)
• Isaura (Herivelto Martins-Roberto Roberti)
• Rosa Morena (Dorival Caymmi)
• Menina fricote (Henrique Batista-Marília Batista)
• Nos braços de Isabel (Silvio Caldas-José Judice)
• Formosa (Baden Powell-Vinicius de Moraes)
• Até amanhã (Noel Rosa)

Baixe esse disco no Loronix.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Elza no samba

Elza Soares nunca apareceu aqui. Até hoje, quando baixei o disco de 1964, de Elza "Na Roda do Samba". Vale a pena.

Para acompanhar, Elza em 1978, cantando na TV Cultura dois clássicos de Lupicínio Rodrigues.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Vermute recomenda Kiko Dinucci e BandoAfroMacarrônico - Pastiche Nagô


Faz algum tempo que estou para falar deste disco, porém o tempo anda curto. Tomei conhecimento da obra de Kiko Dinucci ao ler um post no Botequim do Bruno. Na época corri para o Um Que Tenha e baixei o EP "AfroMacarrônico" e encontrei quatro grandes músicas. Logo depois foi lançado o CD "Pastiche Nagô", que veio como uma espécie de complemento do EP. Com seis novas músicas de mesmo nível das que já tinham sido apresentadas, Kiko e o BandoAfroMacarrônico colocaram "Pastiche Nagô" na lista dos grandes discos lançados em 2008.

Em grande parte das músicas é possível detectar uma forte influência de ritmos africanos. Kiko e seu bando não economizam na percussão, porém sem ficar uma coisa poluída. Pelo contrário, o batuque pesado é um prato cheio para aqueles que, como eu, apreciam o som bruto dos tambores.

Ainda é possível identificar um pouco de música cubana. Kiko afirma que a música "Mosquitinho de Velório" inicialmente foi influenciada pelo cubano Perez Prado. No entanto, julgo que a influência da música da ilha de Fidel fica mais clara na música "Engasga Gato". Nem só de sambas é feito "Pastiche Nagô". Ainda há um belo jongo de autoria do próprio Kiko, e acredito que "Mosquitinho de Velório" poderia muito bem ser tocada em uma roda de choro.

Destaque para as quatro últimas músicas, que na verdade é o EP "AfroMacarrônico" e também para a bem construída "João Carranca".


Kiko Dinucci e BandoAfroMacarrônico


Baixe esse disco no Um Que Tenha.
Saiba mais algumas influências de Kiko.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Nas linhas de Nássara

O caricaturista e compositor Nássara é o tema do post de hoje.

Antônio Gabriel Nássara naseu em 1910. Com 17 anos estréia na imprensa brasileira com um desenho que é publicado junto de uma reportagem sobre a travessia do Atlântico realizada pelo hidroavião Jahú, em O Globo.

Um ano depois começa o curso de arquitetura, na Escola Nacional de Belas Artes. Embora ser arquiteto não era seu grande sonho, a faculdade ajudou em duas coisas: melhorar o traço e conhecer amigos para formar grupos de samba, choro e marcha.

Em 1929 Nássara publica três caricaturas em O Globo e inicia uma carreira, de êxito, que dura até sua morte, em 1996. Trabalhou na revista A Noite, em 1930, colaborando também com as publicações Crítica, Carioca e Vamos Ler. Nássara trabalhou em revistas e jornais brasileiros importantes, como O Cruzeiro, na década de 1940.

Noel Rosa X Wilson Batista

O amigo Millôr Fernandes classifica Nássara como o "Mondrian do portrait-charge, corrige a natureza fazendo com que as personagens acabem se parecendo com a caricatura".


O ambiente no Café Nice

Entre seus portraits-charge mais famosos estão Napoleão Bonaparte (1769 - 1821), Getúlio Vargas (1882 - 1954) - quase sempre de perfil -, Jânio Quadros (1917 - 1992), Candido Portinari (1903 - 1962), Grande Otelo (1915 - 1993), Carmem Miranda (1909 - 1955) e Noel Rosa (1910 - 1937).

Getúlio Vargas

Como compositor, Nássara faz diversas músicas, sobretudo marchinhas de carnaval hoje antológicas, como Formosa, seu primeiro sucesso em 1932 gravada por Francisco Alves (1898 - 1952) e Mário Reis (1907 - 1981), Alá Lá Ô, e o grande hit Balzaquiana (1950), que ganha versão para o francês de Michel Simon.

Lamartine Babo

Em 1972, Nássara desenha 12 capas de disco para a série No Tempo dos Bons Tempos, do selo Fontana.


terça-feira, 21 de outubro de 2008

Associação antipirataria trava guerra contra comunidade de 755 mil no Orkut

Associação antipirataria trava guerra contra comunidade de 755 mil no Orkut.

Uma guerra silenciosa, travada nos bastidores da principal rede social do país, preocupa internautas que baixam música pela internet. O Orkut, braço do Google que neste ano passou a ser chefiado por uma equipe brasileira, começou a deletar pedaços da sua maior comunidade dedicada a compartilhamento de arquivos MP3, a "Discografias".

O endereço existe desde 2005, conta com três administradores anônimos (Madruga, Cris e Chris) e abriga 755 mil participantes cadastrados --o número de pessoas que a utiliza efetivamente é bem maior, já que para acessar seu fórum não é preciso de inscrever. Ali, internautas compartilham links com álbuns musicais inteiros sem pagar nada. A organização e o volume de material fez com que o endereço se tornasse uma central para quem procura esse tipo de conteúdo na rede brasileira.

"É o nosso principal cliente. Em se tratando de música, ninguém tem mais arquivos que violam direitos autorais do que a 'Discografias'", diz Edner Bastos, coordenador antipirataria da APCM (Associação Antipirataria Cinema e Música), entidade que defende a propriedade intelectual.

Os moderadores da "Discografias", que passam mais de cinco horas por dia trabalhando no fórum, impõem regras rígidas, inclusive banindo usuários mais insistentes. As proporções levaram à criação de comunidades satélite, que servem de apoio para a principal. Na "Discografia - Pedidos", por exemplo, os usuários podem dizer o que querem baixar. Isso ajuda a não abarrotar o índice da comunidade "mãe" --onde entram apenas tópicos com o caminho do download.

No primeiro semestre deste ano, a APCM tirou do ar 118.750 links de filmes e músicas, 22.113 blogs e 20.332 arquivos P2P ("peer-to-peer", referentes a programas de compartilhamento como eMule) da internet. Seu principal rival, no entanto, continua de pé.

"Estamos com várias discussões com o Google, em alguns pontos eles nos ajudam", afirma Bastos. "Temos um trabalho para tirar [a comunidade "Discografias"] do ar, mas ela é muito complexa. É preciso pegar tópico por tópico para provar que todo aquele conteúdo é ilegal."

A exclusão de algumas páginas dentro da comunidade já foi sentida pelos internautas. Em uma nota divulgada na quinta-feira passada, os moderadores da "Discografias" afirmaram que "tópicos continuam a sumir e não são devolvidos. Depois que a administração do Orkut passou para o Brasil, a coisa tem piorado muito".

"Tiramos [o tópico] quando está constatado algum tipo de violação num link específico", afirma Félix Ximenes, diretor de comunicação do Google no país. Nestes casos, o Google considera primeiramente a "liberdade de expressão", diz ele. "A comunidade é legítima, porque há discussão de música também. Além disso, você sabe, a gente deleta uma, eles criam outra."

A Folha Online entrou em contato com a moderação da comunidade. Sem se identificar, aceitaram responder à reportagem sobre seu trabalho na rede social.

"Muitas bandas, hoje, tanto no Brasil quanto no exterior, assumem que não fariam sucesso se não fosse a internet. Até o Presidente da República deu uma declaração favorável na semana passada sobre 'baixar músicas da internet'. Ilegal e pirataria, na nossa opinião, é a venda de CDs piratas", afirmam.

Segundo eles, o trabalho na Discografias é um "ótimo hobby". Mesmo sob pressão, não cogitam fazer um blog ou outro tipo de fórum --só se o Google fechá-los de vez.

"É certo que muita gente só está no Orkut pelas poucas comunidades úteis e bem organizadas que sobraram, tais como a 'Discografias' e algumas outras. Com o seu fim, pensamos que o movimento no Orkut cairia consideravelmente", apostam.

DIÓGENES MUNIZ
editor de Informática da Folha Online
Folha Online
14/10/2008 - 09h17

domingo, 19 de outubro de 2008

Disco da semana: Parceria - João Nogueira & Paulo César Pinheiro


Ao lado de Mauro Duarte, João Nogueira foi o parceiro mais importante de Paulo César Pinheiro segundo o próprio. Em 1994 Paulo se juntou novamente a João e o resultado foi um show e um disco memorável. O disco é composto basicamente por sucessos da dupla, sendo alguns interpretados em duetos e outros solos. A voz de João já tinha passado por dias melhores, porém isso não impediu que ele desse o recado com toda a bossa que lhe era característica. Enfim, um grande registro.

Músicas:
1-Espelho (Paulo César Pinheiro - João Nogueira)
2-Eu, hein, Rosa (Paulo César Pinheiro - João Nogueira)
3-E lá vou eu (Paulo César Pinheiro - João Nogueira)
4-Bafo de boca (Paulo César Pinheiro - João Nogueira)
5-Bares da cidade (Paulo César Pinheiro - João Nogueira)
6-As forças da natureza (Paulo César Pinheiro - João Nogueira)
7-Batendo a porta (Paulo César Pinheiro - João Nogueira)
8-Chorando pela natureza (Paulo César Pinheiro - João Nogueira)
9-Banho de manjericão (Paulo César Pinheiro - João Nogueira)
10-Súplica (Paulo César Pinheiro - João Nogueira)
11-Poder da criação (Paulo César Pinheiro - João Nogueira)
12-Minha missão (Paulo César Pinheiro - João Nogueira)
13-Um ser de luz (Paulo César Pinheiro - João Nogueira - Mauro Duarte)
14-Chico Preto (Paulo César Pinheiro - João Nogueira)
15-Rio, samba, amor e tradição (Paulo César Pinheiro - João Nogueira)
16-Primeira mão (Paulo César Pinheiro - João Nogueira)
17-Além do espelho (Paulo César Pinheiro - João Nogueira)

Baixe esse disco no Cápsula da Cultura.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Leon e o filme sobre Nelson Cavaquinho

Apesar do nome incomum, Leon Hirszman era brasileiro natural do Rio de Janeiro. Adepto do cinema novo, aquele que pregava que bastava “uma câmera na mão e uma idéia na cabeça”. Leon filmou diversos filmes, entre eles o famoso “Eles não usam Black-tie” , escrito em parceria com Gianfrancesco Guarnieri. O diretor ainda filmou dois curtas relacionados ao samba. Um sobre o partido-alto e outro sobre Nelson Cavaquinho.



O post de hoje é justamente sobre o curta de Nelson. Este foi o terceiro filme produzido por Leon, e com 13 minutos, mostra Nelson em seu “habitat natural”, que é o botequim, o morro da mangueira e as rodas de samba.

Devo ainda dizer, que achei este arquivo na comunidade Samba de Raíz do Orkut a algum tempo atrás. Porém como o arquivo já havia expirado resolvi colocá-lo aqui. Bom proveito!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

100 maiores artistas da música brasileira

Comemorando dois anos, a revista Rolling Stone lançou mais uma daquelas listinhas polêmicas. Elencou os 100 maiores artistas da música brasileira

Você quer ver a lista divulgada sem desembolsar R$ 8,90 para comprar a revista? Justo. Eu também queria. Acontece que quem é que vai ter saco suficiente para escrever todos os 100 nomes? É, não vi em lugar nenhum para simplesmente copiar e me atrevi a isso.




1. Tom Jobim

2. João Gilberto

3. Chico Buarque

4. Caetano Veloso

5. Jorge Ben Jor

6. Roberto Carlos

7. Noel Rosa (depois do Jorge Ben?)

8. Cartola

9. Tim Maia

10. Gilberto Gil

11. Dorival Caymmi

12. Pixinguinha

13. Luiz Gonzaga

14. Elis Regina

15. Rita Lee

16. Chico Science

17. Paulinho da Viola

18. Vinícius de Moraes

19. Raul Seixas

20. Milton Nascimento

21. Arnaldo Baptista

22. Maria Bethânia

23. Heitor Villa-Lobos (esse era outro que tinha que estar lá pra cima)

24. Rogério Duprat

25. Renato Russo (afe!)

26. Baden Powell

27. Gal Costa

28. Mano Brown (mano quem?)

29. Ary Barroso

30. Hermeto Pascoal

31. Ney Matogrosso

32. Tom Zé

33. João Donato

34. Cazuza

35. Carmem Miranda

36. Moacir Santos

37. Erasmo Carlos

38. Wilson Simonal

39. Nelson Cavaquinho

40. Cássia Eller

41. Zé Ramalho

42. Itamar Assumpção (o maldito)

43. Marisa Monte

44. Nara Leão

45. Luiz Melodia

46. Lulu Santos

47. Max Cavalera

48. Adoniran Barbosa

49. Jackson do Pandeiro

50. Marcos Valle

51. Clara Nunes

52. Sérgio Mendes

53. Mario Reis

54. Braguinha

55. Elizeth Cardoso

56. Edu Lobo

57. Moraes Moreira

58. Alceu Valença

59. Martinho da Vila

60. Nelson Gonçalves

61. Maysa

62. Naná Vasconcelos

63. João Bosco

64. Lobão

65. Jacob do Bandolim

66. Eumir Deodato

67. Orlando Silva

68. Lupicínio Rodrigues

69. Otília Amorim (essa é das antigas!)

70. Egberto Gismonti

71. Lô Borges

72. Marcelo Camelo (tirando o último disco, né?)

73. Marcelo D2

74. Odair José

75. Lanny Gordin

76. Johnny Alf

77. Dolores Duran

78. Jards Macalé (outro maldito?)

79. Arrigo Barnabé

80. Djavan (em 80º tá bão, vai...)

81. Lenine

82. Zeca Pagodinho

83. Herbert Vianna (depois do Zeca? Deveria estar lá em cima!)

84. Rodrigo Amarante (troca de lugar com o Camelo. Fica mais justo.)

85. Fred Zero Quatro

86. Lamartine Babo

87. Radamés Gnatalli (deveria estar junto com o Villa)

88. Francisco Alves

89. Ismael Silva

90. Jamelão

91. Aracy de Almeida

92. Júlio Barroso

93. Guilherme Arantes (poderia ser mais pra baixo)

94. Marina Lima

95. Arnaldo Antunes

96. Daniela Mercury

97. Pepeu Gomes

98. Edgard Scandurra

99. Liminha

100. Dj Marlboro (hummm, deixa o Guilherme Arantes lá mesmo)



Rapidinho, pensei em Chiquinha Gonzaga. Cadê-la? E a Sandy?

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Cartola e Elizeth

Ainda falando de Cartola, um encontro memorável do mestre com Elizeth Cardoso. Foi em 1973, no programa "Sambão", da TV Record. Cartola já havia passado pela fase dura da sua vida e agora aproveitava um pouco a fama.

domingo, 12 de outubro de 2008

Disco da semana: Entre Amigos - Cartola


O disco desta semana não poderia ser referente a outra pessoa. Nele, artistas diversos visitam uma parte menos conhecida da obra de Cartola. O time de intérpretes é de primeira: Neuma, Aluízio Dias, Nelson Sargento, a filha adotiva Creuza, Nuno Veloso, Padeirinho, Monarco, Doca da Portela, Cláudia Savaget, Nadinho da Ilha e Paulo Marques.

Entre as dez músicas que compõem o disco, destaque para a única faixa em que Cartola aparece cantando. “Partiu” possui bela poesia e conta com uma grande e intimista execução do mestre. Finalmente, gostaria de destacar também "Juca Malvado”, uma música com ares de sertaneja, talvez uma moda de viola. Nela, Cartola prova que era mesmo um compositor muito acima da média, seja de sambas, modas, poemas ou qualquer outra coisa que venha a ter escrito.

Juca Malvado (Cartola) - Paulo Marques


Músicas:
1- Brasil, terra adorada (Arthur Faria - Carlos Cachaça - Cartola)
• Não (Cartola-Aluízio Dias)
2- Samba do operário (Alfredo Português - Cartola - Nelson Sargento)
3- Rolam nos meus olhos (Cartola)
4- Se outro amor tentasse (Nuno Veloso - Cartola)
5- Partiu (Cartola)
6- Festa da Penha (Asobert - Cartola)
7- Deus te ouça (Cartola - Paulo da Portela)
8- Interroguei uma rosa (Cartola)
9- Tu vais ao samba (Cartola)
10- Juca Malvado (Cartola)

Baixe esse disco no Cápsula da Cultura.

sábado, 11 de outubro de 2008

Cartola - 100 Anos

"Não me interessa em fazer uma coisa que o povo saia cantando, mas que ele sinta minha obra, isso é que me interessa mesmo. Faço samba, música para você guardar dentro de si eternamente no seu coração, e não apenas na sua coleção de discos."

Cartola

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Bodas de papel

Comemoremos!

O Vermute com Amendoim sobreviveu ao seu primeiro ano! Sem cirrose, nem indigestão.

Melhor jeito de comemorar não há. Um copo cheio, petisquinho (pode ser carne de charque, ovinho de codorna, amendoim...) e muita música brasileira de qualidade.

E sigamos nesta trajetória alcoólico-cultural, porque o samba não pode parar!

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

A autenticidade do samba

O samba é um estilo diferenciado. Não me refiro a melodia e nem me apego a teorias musicais, até porque me falta o conhecimento sobre. Digo isso pois a maioria dos ritmos, tem o palco como o acontecimento maior. É onde os músicos dão o melhor de si e também onde a platéia cria uma grande expectativa.

Já o samba tem toda a sua essência aflorada na roda, e os bons grupos de hoje em dia sabem disso. É lá que sambas e sambistas esquecidos, e sem qualquer espaço na mídia, são resgatados e exaltados. Ao contrário de shows, na roda a "platéia" tem um papel um pouco diferente, ela interage com o conjunto quase que em 100% do tempo. Assim não fica uma coisa separada, o palco é aqui e platéia é ali, vira tudo uma coisa só.

É por isso que se você gosta de samba, mas ainda não foi em uma roda deve ir. Só assim é possível entender porque ele transcende a simples classificação de ritmo musical. Segue abaixo algumas dicas de onde curtir uma boa roda em São Paulo.

- Todo sábado a tarde no Ó do Borogodó com Inimigos do Batente

- Projeto Anhanguera dá Samba - Toda última sexta do mês os Inimigos do Batente recebem um convidado de peso no Clube Anhanguera (Rua dos Italianos, nº 1.261- Bom Retiro. Telefone: 3361-1799. A partir das 19h00 com roda de choro. Ingressos: R$ 10,00)

-Rua do Samba Paulista - Todo último sábado do mês (Horário: 13 às 17h.
Local: Rua General Osório, ao lado do Centro de Estudos Musicais Tom Jobim.)

-Projeto Nosso Samba

-Samba de Terreiro de Mauá

-Núcleo de Samba Cupinzeiro

- Bar O Patriota (bar do alemão)

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Choro e linhas aéreas

O Vermute anda com muito texto. Por isso hoje colocarei apenas um pequeno comercial que está sendo veiculado atualmente. É a lagartinha da GOL, que resolve voar com um belo choro de pano de fundo.

Nunca viu? Aprecie, o filme é daqueles que agradam quando passa na Tv.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Brasil 1 X 0 Uruguai

No dia 29 de maio de 1919, a seleção brasileira disputava com a seleção uruguaia o título de campeão da américas. Jogo duro, zero a zero no tempo regulamentar, e eis que aos 15 minutos do segundo tempo da prorrogação, Arthur Friedenreich (jogador que segundo estudiosos, foi melhor que Pelé) abre o placar e sacramenta a vitória brasileira.


O jogo, serviu de inspiração para Pixinguinha e Benedito Lacerda comporem o choro "Um a zero". Muitos anos depois Nélson Ângelo compôs uma letra para o choro.

Vai começar o futebol,
pois é,
com muita garra e emoção.
São onze de cá, onze de lá
e o bate-bola do meu coração.

É a bola, é a bola, é a bola,
é a bola e o gol!
Numa jogada emocionante
o nosso time venceu por um a zero
e a torcida vibrou.

Vai começar o futebol,
pois é,
com muita garra e emoção.
São onze de cá, onze de lá
e o bate-bola do meu coração.

É a bola, é a bola, é a bola,
é a bola e o gol!
Numa jogada emocionante
o nosso time venceu por um a zero
e a torcida vibrou.

Vamos lembrar a velha história desse esporte.
Começou na Inglaterra e foi parar no Japão.
Habilidade, tiro cruzado,
mete a cabeça, toca de lado,
não vale é pegar com a mão.

E o mundo inteiro se encantou com esta arte
Equilíbrio e malícia, sorte e azar também,
deslocamento em profundidade,
pontaria na hora da conclusão.

Meio-de-campo organizou
e vem a zaga rebater.
Bate, rebate, é de primeira.
Ninguém quer tomar um gol
É coisa séria e é brincadeira.
Bola vai e volta,
Vem brilhando no ar.

E se o juiz apita errado é que a coisa fica feia.
Coitada da sua mãe, mesmo sendo uma santa
cai na boca do povão.
Pode ter até bolacha, pontapé, empurrão.
Só depois de uma ducha fria é que se aperta a mão!
Ou não!

Vai começar o futebol,
pois é,
com muita garra e emoção.
São onze de cá, onze de lá
e o bate-bola do meu coração.

É a bola, é a bola, é a bola,
é a bola e o gol!
Numa jogada emocionante
o nosso time venceu por um a zero
e a torcida vibrou.

Aos quarenta do segundo tempo,
o jogo ainda é zero a zero,
todo time quer ser campeão.
Tá lá um corpo estendido no chão
são os minutos finais.
Vai ter desconto.

Mas, numa jogada genial,
aproveitando o lateral
um cruzamento que veio de trás,
foi quando alguém chegou,
meteu a bola na gaveta
e comemorou!

Ai ai, ai ai ai ai
Ai , ai ai ai ai

Alguém chegou,
meteu a bola na gaveta
e comemorou!

Vai começar o futebol,
pois é,
com muita garra e emoção.
São onze de cá, onze de lá
e o bate-bola do meu coração.

É a bola, é a bola, é a bola,
é a bola e o gol!
Numa jogada emocionante
o nosso time venceu por um a zero
e a torcida vibrou.

Vai começar o futebol,
pois é, com muita garra e emoção.
São onze de cá, onze de lá
e o bate-bola do meu coração.

É a bola, é a bola, é a bola,
é a bola e o gol!
Numa jogada emocionante
o nosso time venceu por um a zero
e a torcida vibrou.


Ouça aqui a versão instrumental executada pelo Maestro Copinha:


domingo, 5 de outubro de 2008

Disco da semana: Memórias de um Sargento de Milícias - Martinho da Vila


Se tem um disco do Martinho da Vila que a gente pode dizer que ele acertou a mão, esse disco é o "Memórias de um Sargento de Milícias". A começar pelo repertório que é feito de sambas de nomes consagrados como Candeia, Paulinho da Viola e Ataulfo Alves. Sem esquecer de sambistas menos cotados, mas também com grande qualidade, como é o caso de Cabana, Zuzuca, Xangô, Geraldo Babão, Darcy da Mangueira entre outros. No disco também há algumas músicas de autoria do próprio Martinho, grandes sambas diga-se de passagem. O jeito de Martinho cantar é único, entretanto creio que nos discos de antigamente soava mais natural. Depois ficou aquela coisa "Devagar, devagarinho...".

Destaque para a grande interpretação do samba "Dia Final", de Ataulfo Alves. "A Seleção de Partido Alto" também é uma pedrada na cabeça daqueles que gostam de um bom samba de roda. Há também um samba enredo composto por Paulinho da Viola logo que ele entrou na Portela, que é o samba que dá nome ao disco.

Músicas:
1- Segure tudo (Martinho da Vila)
2- A flor e o samba (Candeia)
3- Camafeu (Martinho da Vila)
4- Pode encomendar o seu caixão(Cabana)
5- Dia final(Ataulfo Alves)
6- Menina-moça (Martinho da Vila)
7- Seleção de partido alto:
• Viola de Massaranduba (Geraldo Babão)
• Recordação de um batuqueiro (Xangô-J. Gomes)
• Misticismo da África ao Brasil (Mário Pereira-João Galvão-Wilmar Costa)
• Lapa em três tempos (Ary do Cavaco-Rubens)
• Poeira (Zuzuca-Benedito Reis)
• Cadê Miquilina (Tião de Fuleiro-Wilson Diabo)
• Quero ver quebrar (Martinho da Vila)
8- Para você, felicidade (Darcy da Mangueira)
9- Quem pode, pode (Martinho da Vila)
10- O nosso olhar (Sergio Ricardo)
11- Memórias de um sargento de milícias (Paulinho da Viola)

Baixe esse disco no Um que Tenha.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Várias Manhãs de Carnaval

A idéia deste post veio quando eu ouvia a versão em inglês desta música em um velho LP do Sinatra.

Em 1957, Luis Bonfá e Antônio Maria compuseram a lindíssima Manhã de Carnaval. Todo mundo gravou: Maysa, Clara Nunes, Nara Leão e até a quase famosinha Astrud Gilberto. Foi parar no filme Orfeu Negro, de 1959.

Dez anos depois, A day in a life of a fool foi feita por Carl Sigman e Mr. Blue Eyes gravou com sua aveludada voz, inclusive cortando a última estrofe por inteiro. Em inglês o mesmo fenômeno, todo mundo quis gravar: Jack Jones, Ginny Arnell. Quer ouvir o que eles fizeram?

Eu até encontrei uma versão em hip-hop feita pelo negão Notorious BIG que é bacaninha. Mas na minha opinião, a versão do Sinatra acaba com qualquer uma, inclusive a em português.

Veja Maysa cantando Manhã de Carnaval em uma TV Japonesa, com um arranjo bem oriental:


Ouça Frank Sinatra derramando sua voz na belíssima versão em inglês




quarta-feira, 1 de outubro de 2008

O motivo de um reinado

A homenagem desta quarta do ensaio é Gonzaguinha. Sua obras tomarão emprestadas as voz de seu filho Daniel Gonzaga no "Ensaio", da Tv Cutura. O programa vai ao ar ainda hoje, às 22h10, e e é apresentado pelo já lendário Fernando Faro. Outro nome também será lembrado Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. E é por esse motivo o post de hoje:



"*(...)Luiz Gonzaga foi o principal difusor da música nordestina pelo Brasil afora. Junto com seu parceiro, o advogado Humberto Teixeira, Gonzagão deu mais importância ao acordeom e ao chapéu de couro. Em 1940, já havia participado do programa de calouros apresentado por Ary Barroso, na Rádio Tupi, cantando Vira e mexe. Foi um sucesso. No ano seguinte, gravava seu primeiro disco pela Victor, gravadora em que permaneceu boa parte da carreira.

Somente em 1946 é que revolucionou os caminhos da música ao lançar o baião, um novo gênero para o mercado. O ritmo era uma estilização do que Gonzaga ouvira na sua infância. A música de lançamento, feita junto com Teixeira, se chamava Baião e ensinava o ouvinte não só a dançá-la, como a aderir à novidade:

Eu vou mostrar pra vocês
como se dança o baião
e quem quiser aprender
é favor prestar atenção


Baião foi gravada pelo conjunto vocal Quatro Azes e um Coringa, com acompanhamento do próprio Gonzaga na sanfona. O ritmo ficou no auge até meados de 1952, quando o samba-canção se destacou e começou a roubar a cena. (...)"

Veja O Rei do Baião participando do filme Hoje o Galo Sou Eu, de 1958. E esbanjando pose ao cantar a música "Olha a Pisada"




Saiba mais sobre o Roda Viva de hoje.

*(por pura preguiça) o trecho foi retirado de um trabalho meu e da amiga Mariana Romão

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...