segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O que é, criolo?

No disco "Vida Noturna Nº1", de Caco Velho, tem uma gravação no mínimo curiosa. É a música "Nega" (Ary Barroso). Nela tem um efeito na voz da nega que mantém um dialogo com o cantor. Tentei procurar alguma coisa sobre a música, mas não achei nada. Acredito que foi coisa bem moderna para época, já que o disco é de 1958. Natural, já que Caco Velho era realmente muito a frente do seu tempo. Escuta aí:



Nega,
Não despreza o teu nego,
Não me deixe tão sozinho,
Do contrário eu vou morrer de dor.

Nega,
Se tu não tens compaixão,
Vou mandar fazer despacho
A conseguir teu coração.

Nega,
Não despreza o teu nego,
Não me deixe tão sozinho,
Do contrário eu vou morrer de dor.

Nega,
Se tu não tens compaixão,
Vou mandar fazer despacho
A conseguir teu coração.

Eu não vou me conformar
Se tu não me aceitares, não.
Há muito tempo tu devias entender
Que a minha vida é a razão do seu viver.
Ai, nega.

Nega,
Não despreza o teu nego,
Não me deixa tão sozinho,
Do contrário eu vou morrer de dor.

Nega,
Se tu não tens compaixão,
Vou mandar fazer despacho
A conseguir teu coração.

Disco da semana: Sambou prá frente - Gasolina - 1968

Eu não conhecia o Gasolina. E, por incrível que pareça, não consegui encontrar nenhuma informação sobre o dono desta voz. Alguém aí sabe mais desta fera que, em 1968, lançou o disco "Sambou prá frente"?


Enquanto isso, vamos ouvindo este disco que foi relançado comemorando os 100 anos da EMI/Odeon. Com arranjos cheios de metais e palhetas, as músicas, como Seu Libório, Mulher de Malandro e Amanhã eu Volto são cantadas com um primor.


Seu Libório


1. Amanhã Eu Volto
2. Avisa A Maria Que Amanhã Tem Baile
3. Volta Pra Casa Emilia
4. Seu Libório
5. Olga
6. Ela Vai A Feira
7. E O Juiz Apitou
8. Mulher de Malandro
9. Minha Palhoca
10. Risoleta
11. Juracy
12. Emilia


Alguém aí sabe alguma coisa sobre o Gasolina?

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

100 anos de Chico Santana



Em 2011 comemora-se o centenário de um portelense ilustre. Chico Santana. Uma rapaziada esperta e da pesada já armou uma série de homenagens durante todo o ano. Se liga aí nos locais e datas:

29/01 - Roda de Samba de Uberlândia
12/03 - Glória Ao Samba (São Paulo)
25/06 - Terreiro de Mauá (São Paulo)
23/07 - Terra Brasileira (São Paulo)
13/08 - Projeto Resgate (Rio Grande do Sul)
(a definir) - Jequitibá (São Paulo)
24/09 - Roda de Samba de Encerramento (Rio de Janeiro)

Via O Couro do Cabrito.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Cotidiano trapalhão

Os geniais Didi e Mussum em outro Trapaclipe feito um hit da música brasileira. Desta vez a dupla que já se fez passar por Clementina de Jesus e Clara Nunes, interpreta o casal narrado por Chico Buarque na música construção. Divertido.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Anhangüera dá Samba com Paulinha Sanches

Foi em algum "Anhangüera dá Samba" longínquo. Eu mesmo, nem me lembro quem era o convidado da vez. A roda já estava praticamente acabando e a maioria das pessoas já tinham tomado o caminho de casa. Aí alguém a chamou para a roda. Quando Paulinha Sanches começou a cantar, fiquei feito besta. Me lembro que um dia cheguei pro Piruca e disse: "Pô, ela tem que fazer uma noite só ela!". Não me lembro da resposta... Mas o importante é que sexta-feira será a noite só dela.

Inimigos do Batente convidam Paulinha Sanches
Local: Clube Anhangüera
Endereço: Rua dos Italianos, 1261 – Bom Retiro – São Paulo - SP
Data: 28 de janeiro (sexta)
Horário: a partir das 22h
Valor: 15 reais

Mulher de malandro

Já ouviram falar no intérprete Gasolina? Pois eu não conhecia até fazer uma visita à Livraria Cultura. Lá tem para vender um cd que, em 1968, era um bolachão com o título de "Sambou pra frente". Olha a pedrada que eu encontrei no meio de 12 ótimas faixas:

Mulher de malandro (Hervé Cordovil)

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Disco da semana: Eu e meu pandeiro - Jorginho do Império - 1976

Jorginho do Império nasceu em berço de ouro do samba. Não que essa fera seja montada nas verdinhas, mas é filho do grande Mano Décio da Viola. É ou não é um berço de ouro?

Nascido e criado na Império Serrano, Jorginho gravou seu primeiro LP, chamado "Pedra Noventa", em 1973. Três anos depois veio este registro, que curiosamente não consta no Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. Isso não quer dizer que o álbum não é quente.

Aproveitando que hoje é o aniversário da minha cidade querida, um samba deste disco chamado "Eu Canto São Paulo"

Eu canto São Paulo


01 Agua no feijao
02 O Imperador
03 Assím é demais
04 Paz em todo território nacional
05 Eu canto São Paulo
06 É preciso dar
07 Potpourri de Partido alto
- Chorei quando o dia clareou
- Mulher de malandro
- Sai da casa da vizinha
- Quanto mais carinhosa mais falsa
08 Jogo da Amarelinha
09 Cavaco vadio
10 Amor selvagem
11 A lua e o mar
12 Perdi a namorada
13 Eu e meu pandeiro

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Eduardo Gudin para comemorar o aniversário de São Paulo

Os paulistas provavelmente estarão comemorando o feriado dos 457 anos de São Paulo, mas quem estiver numa tranquila, na frente da televisão no dia 25 de janeiro, já tem um programa imperdível. Às 19 horas, no SESC TV, será exibido o show "Eduardo Gudin & Notícias Dum Brasil - 3 Tempos"

Apresentado em janeiro de 2010 no SESC Pompeia, com direção artística do gênio Fernando Faro, o show comemorou os 15 anos da criação do grupo que acompanhou Eduardo Gudin. Com participações de Mônica Salmaso, Renato Braz, Luís Bastos e Márcia Lopes (ex-vocalistas da 1ª formação), Fabiana Cozza, Maria Martha, Luciana Alves, Marilise Rossatto e Edson Montenegro (ex-vocalistas da 2ª formação) e Ilana Volcov, Karina Ninni e Maurício Sant'Anna (vocalistas da formação atual).

Também conta com os percussionistas Raphael Moreira, Ewerton Almeida, Osvaldo Reis e Jorginho Cebion e os músicos Milton Mori (cavaquinho/ bandolim) e Teco Cardoso (sopros).

Estreia:
Dia: 25/jan (terça-feira) - às 19h.

Reprises:
Dia: 29/jan (sábado) - às 17h;
Dia: 30/jan (domingo) - às 21h.


E aí, interessou? Em São Paulo, o SESC TV, é transmitido no canal 137 da NET e 3 da SKY. Para saber como sintonizar em outros estados, clique aqui.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Pedrada para animar qualquer festa

O Vermute com Amendoim já tinha apresentado, em agosto de 2009, Lucas Santtana, que mistura influências do samba com o dub.


Agora, um tempão depois, nada melhor do que reforçar a ideia que de o som do cara é capaz de fazer um baita sucesso e animar geral em uma festinha de música brasileira. Ouça alto a faixa "Tijolo a tijolo, dinheiro a dinheiro":

Tijolo a tijolo, dinheiro a dinheiro


Curtiu? Visite o site do Lucas Santtana

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Gente humilde


As informações deste artigo foram tiradas do site Sovaco de Cobra.

A música "Gente Humilde" tem quase sempre a sua autoria atribuída somente a Chico Buarque. Acontece que a composição dessa música é cercada de histórias. Começa quando o violonista Garoto faz uma visita por algum subúrbio carioca. Depois de observar as pessoas e suas casas simples, ele resolve homenageá-las com uma música. Aí ele compõe a melodia que é tão conhecida. Isso tudo lá pelos idos de 1945.

Algum tempo depois a música recebe sua primeira letra. O autor é um poeta mineiro que preferiu o anonimato. A letra é assim:

Em um subúrbio afastado da cidade
Vive João e a mulher com quem casou
Em um casebre onde a felicidade
Bateu à porta foi entrando e lá ficou
E à noitinha alguém que passa pela estrada
Ouve ao longe o gemer de um violão
Que acompanha
A voz da Rita numa canção dolente
É a voz da gente humilde
Que é feliz

A gravação ficou por conta do coral "Os Cantores do Céu", composto por Belinha Silva, Zezé Gonzaga, Os Cariocas, Trigêmeos Vocalistas e o coro da Rádio Nacional, além de Lolita e Magda Marialva, do Trio Madrigal. A primeira versão pode ser ouvida aqui.

Quase quize anos depois da morte de Garoto, Baden Powell mostrou a música a Vinicius de Moraes que, em parceria com Chico Buarque, compôs a famosa letra abaixo:

Tem certos dias
Em que eu penso em minha gente
E sinto assim
Todo o meu peito se apertar
Porque parece
Que acontece de repente
Como um desejo de eu viver
Sem me notar
Igual a tudo
Quando eu passo no subúrbio
Eu muito bem
Vindo de trem de algum lugar
E aí me dá
Como uma inveja dessa gente
Que vai em frente
Sem nem ter com quem contar

São casas simples
Com cadeiras na calçada
E na fachada
Escrito em cima que é um lar
Pela varanda
Flores tristes e baldias
Como a alegria
Que não tem onde encostar
E aí me dá uma tristeza
No meu peito
Feito um despeito
De eu não ter como lutar
E eu que não creio
Peço a Deus por minha gente
É gente humilde
Que vontade de chorar

Disco da semana: Caça à raposa - João Bosco (1975)

Bosco e Blanc. Uma das parcerias mais prolíficas do samba. Juntos, compuseram verdadeiros hits da música popular brasileira, cantados nas mais diversas rodas desse Brasilzão: "O mestre-sala dos mares" (que inclusive teve sua letra censurada e alterada. Veja a original aqui), "Kid Cavaquinho", "De frente pro crime", "Incompatibilidade de Gênios"...uma lista que poderia se estender por mais uma infinidade de linhas.


Lançado em 1975, este foi o segundo LP de João Bosco, o primeiro de maior expressão. "Caça à raposa" contém exclusivamente parcerias com Aldir Blanc e é um dos meus preferidos.

01 - O mestre-sala dos mares (João Bosco-Aldir Blanc)
02 - De frente pro crime (João Bosco-Aldir Blanc)
03 - Dois pra lá, dois pra cá (João Bosco-Aldir Blanc)
04 - Jardins de infância (João Bosco-Aldir Blanc)
05 - Jandira da Gandaia (João Bosco-Aldir Blanc)
06 - Escadas da Penha (João Bosco-Aldir Blanc)
07 - Casa de marimbondo (João Bosco-Aldir Blanc)
08 - Nessa data (João Bosco-Aldir Blanc)
09 - Bodas de prata (João Bosco-Aldir Blanc)
10 - Caça à raposa (João Bosco-Aldir Blanc)
11 - Kid Cavaquinho (João Bosco-Aldir Blanc)
12 - Violeta de Belford Roxo (João Bosco-Aldir Blanc)

Kid Cavaquinho


Baixe no Um que Tenha

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Chopp em garrafa

Tenho recebido uma série de e-mails com pequenas histórias sobre jingles. Tudo faz parte de um teaser do lançamento de um livro que se chama "Música e Propaganda". Hoje chegou um bem interessante e que trazia um link para um jingle da Brahma. A letra é de Ary Barroso e Bastos Tigre. Cantando está ninguém menos que o Cantor da Multidões, Orlando Silva.



Chopp em garraaaaafa...

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

"Só quem morre dentro de uma igreja..."

Coloquei hoje, no Facebook do Vermute com Amendoim, um vídeo do grande Moacyr Luz cantando "Som de Prata", que considero uma de suas melhores composições com o também grande Paulo César Pinheiro.

Eis que depois descobri a história da música, no site do próprio Moa. Saiba de onde surgiu o mais lindo verso sobre Pixinguinha:
"Só quem morre dentro de uma igreja
Virá orixá, louvado seja Senhor
Meu santo Pixinguinha"

"Eu queria falar um pouco sobre Som de Prata, parceria nossa gravada no CD Samba da Cidade em 2003, uma homenagem que fizemos a um santo chamado Pixinguinha. Era um dia importante pro samba, dia 2 de dezembro. Eu estava sendo levado da porta do teatro Rival para o pagode do trem, trem que partiria logo da Central do Brasil. A turma do Carlitos, bar em frente ao Rival, num cantinho que passou a se chamar Beco da Cirrose, estava na saideira para o percurso ferroviário. Acontece que o cartaz anunciava: João Nogueiera. João se recuperava de um delicado problema de saúde e eu queria muito ve-lo cantar. Sem ainda saber o destino, vejo chegar meu parceiro Paulinho Pinheiro:
- Vim ver o João…
Cinco minutos depois chega a competência de Sergio Cabral, pai:
- Vim ver o João…
Cinco minutos depois estavamos os três dividindo uma garrafa de Red Label em uma das mesas do teatro.

Fim de show, todos emocionados, fomos à saideira no extinto Tangará. Só mais uma dose pra cada. Não sei daonde, olhando o copo cheio de uisque, a lembrança do mestre Pixinguinha submergiu do malte e uma frase nos calou por instantes:
- Um santo, o Pixinguinha. E ainda foi morrer numa igreja. Um santo…
Olhei pro Paulinho com cara de parceria nova e ele sorriu. Eu fiquei com a incumbência de fazer a melodia. Dos versos, só o Paulinho. Essa é a inspiração.

O samba ficou pronto no carnaval. Fui buscar a letra no Recreio dos Bandeirantes junto com dois amigos de São Paulo: Ricardo Garrido e Zé Luiz.Os versos, manuscritos, estão emoldurados e pendurados na parede do Pirajá. Na gravação desse samba um agradecimento à Carlos Malta. Esperamos ele voltar de uma temporada na Europa pra nos emprestar sua flauta, o som de prata, nesse registro. Ficou maravilhoso, cada contra-canto, cada incidental que revenciasse o motivo dessa história, meu santo Pixinguinha."

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A dor da falsidade

Posto hoje um samba que é um verdadeiro soco no queixo. Chama-se "A dor da falsidade" de Geraldo Babão. A interpretação fica por conta do Conjunto Nosso Samba.



Só dói a dor
Em quem sente ela doer
Quem não sabe o que é dor
Não conhece o que é sofrer

Você que hoje está sorrido
Zombando de minha dor
É sinal que nunca teve
Piedade e amor
Se amanhã você chorar
Não vou sorrir, conheço a dor

Refrão

Procure corrigir seu erro
Não zombe de ninguém
Porque hoje ou amanhã
Sua dor virá também
Vai morrer sem ter socorro
E pra você não fica bem

Refrão

Muita gente desconhece
Que a dor tem qualidade
Existe a dor da tristeza
Existe a dor da saudade
Mas a dor que me tortura
É a dor da falsidade

Refrão

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Conheçam João do Vale

Fiquem com o documentário "João do Vale, Muita Gente Desconhece", (2005) dirigido por Werinton Kermes. Autor de mais de 600 músicas, algumas históricas, como "Carcará", "Pisa na Fulô", "Coroné Antônio Bento" e "Canto da Ema"

No filme, relatos da família, amigos, de políticos e imagens de arquivo e alguns momentos filmados antes da morte de João do Vale, em dezembro de 1996. Divirtam-se:





Disco da semana: Dois Bicudos - Pedro Paulo Malta e Alfredo Del-Penho (2004)

As duplas de samba estão em extinção. Quem estava acostumado com Dilermando Pinheiro e Cyro Monteiro, Francisco Alves e Mário Reis ou Wilson Moreira e Nei Lopes teve que se contentar com outras formações, pelo menos até 2004.

Foi neste ano que a dupla Pedro Paulo Malta e Alfredo Del-Penho, lançou o disco "Dois Bicudos", com sambas das antigas e interpretação de primeira. Um samba inédito de Cartola dá nome ao disco e há mais ases que fazem parte do repertório, como Geraldo Pereira, que teve interpretados os sincopados "Conselho de Amigo" e "Juraci".

Dois Bicudos


Entre as que eu mais gosto é "Receita Médica", de Francisco Malfitano e Erastóstenes Frazão, gravada em 1937, "Baile no Bola" de Mauricio Carrilho e Paulo Cesar Pinheiro, e "Requebra, Morena", de Mauro Duarte e Paulo Cesar Pinheiro.


Receita Médica



Baixe no Um que Tenha

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Tico-tico lá, Tico-tico cá

Há alguns dias atrás, o ator José de Abreu publicou um link em seu twitter, para um site que reunia, nada menos do que 61 versões para a música "Tico-tico no Fubá" (Zequinha de Abreu). Vai de Família Lima a Paco de Lucía. Tem até uma versão de um orquestra coreana. Ouça outras versões aqui.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Homenagem a Manacea (arquivo completo)

Eu tinha uma pérola nas mãos e demorei para perceber. Em setembro de 2010, um grupo de bambas paulistas, que atendem pela alcunha de "Glória ao Samba" deixou a Pauliceia com destino ao Rio de Janeiro para participar de um samba na casa do Manacea.


A reunião foi da pesada, cheio de samba de primeira ordem. E, pasmem, eu recebi o arquivo completo da bagunça. São quase duas horas de puro deleite sambístico.

Baixe o arquivo aqui

Se liga aí num trecho:

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Voltei, de Jair do Cavaquinho

Nada melhor do que o próprio compositor contar a história de um samba feito por ele.
Existem poucos registros, como esse de Jair do Cavaquinho. No filme "O Mistério do Samba", ele fala como fez o samba "Voltei", gravado em 2002 no disco "Seu Jair do Cavaquinho".



Voltei

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Pixinguinha para todos os gostos


Para abrir os trabalhos em 2011, escolhi duas versões da música "Paciente" (Pixinguinha / Daniel Santos).

A primeira tem ares de orquestra. Executada pela Sinfônica do Recife e está no disco "Pixinguinha Sinfônico Popular". Regida por Osman Giola, possui um grande número de violinos, violoncelos, contrabaixos, flautas, flautins, clarinetas, trompetes, trombones, sax, piano e bateria.

A segunda está mais para uma Big Band. Extraída do disco "Tudo Dança" de Zé da Velha e Silvério Pontes. Possui pandeiro, cavaquinho, violão de 6 e de 7, trombone e trompete. Enfim, é Pixinga para todos os gostos.

Sinfônica do Recife


Zé da Velha e Silvério Pontes

Disco da semana: Roberto Silva - Descendo o Morro - 1958

Não é fácil, pra ninguém, voltar a trabalhar. Pelo menos aqui a gente volta com samba, e samba dos bons! E o disco que iniciará os procedimentos habituais é o "Descendo o Morro", lançado em 1958, por um dos melhores intérpretes do samba, Roberto Silva.


O disco é repleto de clássicos: "Seu Libório", "Agora é Cinza", "Pisei num Despacho", "Falsa Baiana", "Emília", "Ai! que Saudades de Amélia" e outras pedradas. Todas cantadas com todo o garbo e elegância característicos de Roberto Silva.


Pisei num Despacho


O disco fez tanto sucesso que nos três anos seguintes saíram três continuações, todas enfileirando clássicos. Mas, fiquemos com este por agora:

1. Indecisão
2. Risoleta
3. Juracy
4. A mulher do seu Oscar
5. Seu Libório
6. Agora é Cinza
7. Pisei num Despacho
8. Ai! Que Saudades de Amélia
9. Falsa Baiana
10. Emília
11. Bebida, Mulher e Orgia
12. A Voz do Morro

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