quarta-feira, 31 de março de 2010

Brega a um passo de virar cool

Um doce pra quem adivinhar quem é que está cantando:

Há tanto pra dizer





É quase impossível de crer que seja ele, mas as moçoilas já podem ficar atiçadas pois este dó de peito é mesmo de Wando!

Pois é, antes de se dedicar a música brega e se tornar um inveterado colecionador de calcinhas, Wando gravou algumas batucadas divertidas.

Em seu primeiro álbum, de 1973, a primeira faixa já começa exaltando Mangueira, Portela, Império e Salgueiro. Chama-se "Glória a Deus no céu e samba na terra".


Glória a Deus no céu e samba na terra



O disco em si não é lá um primor, mas é de longe muito melhor do que qualquer faixa que ele tenha gravado depois dos anos 1980.






Em 1975 ele gravou outra bolacha (que eu ainda não achei para ouvir) e em 1976 mais um chamado "Porta do Sol".


Este até que tem umas musiquinhas boas, apesar de já pender um pouquinho para o mela-cueca. A música que eu coloquei no início é uma delas, chama-se "Há tanto pra dizer". Também tem essa aqui, saca só:

O Rei



Pois é, poucos conhecem esse lado do Wando, mas parece que isso não deve durar por muito tempo. Pelo menos é o que imagina o Murilo, que soltou a pérola ao ouvir "Há tanto pra dizer". "Wando ainda vai virar cool. Aposta?". Eu que não.

Show bom à vista!

terça-feira, 30 de março de 2010

Hungu

Hungu é um instrumento precursor do berimbau. Nicolas Brault se inspirou nas pinturas rupestres da África para contar a história de uma criança que perde a mãe, e depois de crescido, reencontra seu espriríto sob a forma do hungu. O som do berimbau fica por conta de Mestre Jogo de Dentro. Vale a pena assistir.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Disco da semana: Velhas companheiras - Vários


"Nelson Sargento, Guilherme de Brito, Monarco and more". Esta é a frase que está escrita na capa do disco. Isso porque este disco, que foi produzido pelo japonês Katsunouri Tanaka, foi lançado inicialmente na terra do sol nascente. Mais uma vez, graças principalmente a internet, conseguimos ter acesso a um disco que dificilmente encontraríamos por aí.

Músicas:
1 - Alvorada (Carlos Cachaça - Cartola)
Manhã brasileira (Manacéa) cantam: As Gatas
2 - Gosto que me enrosco (Sinhô) canta: Monarco
3 - Quando o samba acabou (Noel Rosa) canta: Cristina Buarque
4 - Não faz amor (Cartola - Noel Rosa) canta: Monarco
5 - Quem me vê sorrindo (Carlos Cachaça - Cartola) canta: Esther
6 - Cidade mulher (Paulo da Portela) canta: Monarco
7 - Sala de recepção (Cartola) cantam: Esther e Nelson Sargento
8 - Folhas secas - (Guilherme de Brito - Nelson Cavaquinho) canta: Guilherme de Brito
9 - Cântico à natureza (Alfredo Português - Nelson Sargento) canta: Nelson Sargento
10 - Vaidade de um sambista (Francisco Santana) canta: Cristina Buarque
11 - Queremos ver (Caetano - Monarco)
Portela querida (Chatim)
Chegou a hora de caminhar (Francisco Santana) cantam: Monarco e Velha Guarda da Portela
12 - Velhos alvoredos (Wilson Moreira) canta: Wilson Moreira
13 - Velhas companheiras (Monarco) canta: Monarco
14 - Pranto de poeta (Guilherme de Brito - Nelson Cavaquinho) canta: Guilherme de Brito

Baixe esse disco no Prato e Faca.

Sintetizando o samba

Sempre me divirto com releituras de sambas em outras levadas. Podem até não se equiparar ao original (e geralmente não o fazem), mas ganham minha atenção no quesito curiosidade.


Por isso decidi inaugurar mais uma seção aqui no VCA e agrupar tudo isso sob um rótulo: Outras Levadas. E para não deixar a seção sem novidades, aí vai uma que encontrei no blog Mundo Estranho de PB.

Trata-se da coletânea feita por ele mesmo e batizada de 70`s Synth Brazuca. São só clássicos da música brasileira em versões claramente setentistas feitas usando sintetizadores de som. Os dois que serão apresentados são:

Na baixa do sapateiro, do disco Meireles e sua Orquestra (1974)


Tico tico no fubá, do disco Banda Elétrica (1974)


O disco disponível no site ainda tem "Aquarela do Brasil", "A noite do meu bem", "Desafinado", "Marcha da Quarta-feira de cinzas", "A banda" e outras pérolas.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Anhangüera hoje

É hoje. Mais uma edição do Anhangüera dá Samba. E o convidado da vez, confesso, não conheço, é Bira da Vila. Assim sendo, recorro ao blog do Anhangüera para maiores informações, que diz assim: "Bira mostrará suas músicas - a maioria em parceria com Serginho Meriti e algumas com Luiz Carlos da Vila - e apresentará seu disco Canto da Baixada, no qual interpreta músicas de compositores da Baixada Fluminense. Belíssima oportunidade pra quem não conhece este malandro de fina estirpe".

Local: Clube Anhangüera
Endereço: Rua dos Italianos nº1261 – Bom Retiro – São Paulo/SP
Horário: 22h
Valor: R$ 10,00

quarta-feira, 24 de março de 2010

As histórias de Benedito e Pedro

Benedito Pereira e Pedro dos Santos. Dois homens com histórias parecidas e rumos opostos. Ambos moravam no morro, mas enquanto o primeiro acabou virando malandro graças aos percalços da vida, o outro conseguiu se regenerar.

Benedito foi enquadrado pela polícia e estava sem os documentos. Resultado: foi preso, fez escola com a malandragem na cadeia e saiu de lá com o apelido de Unha de Gato. Já Pedro era do tipo esquentadinho. Jogava, bebia e aprontava arruaça. Mas o rapaz trocou o revólver pelo amor de Estelinha, a cabrocha mais bonita do morro.

Estas, que poderiam ser duas histórias reais, são apenas dois sambas. O primeiro foi composto por Elton Medeiros e Antônio Valente e gravado por Elton em 1980. O segundo é "Pedro do Pedregulho", de Geraldo Pereira e gravado pelo próprio em 1951.

Embora sejam duas histórias opostas, as semelhanças são imensas. Seja nas notas do começo (que tem exatamente a mesma duração, 20 segundos!), seja na apresentação do personagem, que acontece logo no primeiro verso. Outro aspecto curioso é que as duas tem a presença da marmita como símbolo do homem direito.

Unha de Gato

Pedro do Pedregulho

terça-feira, 23 de março de 2010

O Jogral

O post de hoje é sobre o bar Jogral. Quem o assina é João Barbosa, que trabalhou no bar nos áureos tempos.

Eu, menino de 18 anos, fui trabalhar numa Casa de música chamada, simplesmente " O Jogral ", que tinha sido comprada, por um cara chamado Marcus Pereira, publicitário e que bebia com muita intensidade. Isso lá por 1975,quando a Casa já tinha mudado da Rua Avanhadava para um travessa da Consolação, perto do Cemitério, Rua Maceió, prá ser mais exato. Prá ser Sincero a conexão da minha Osasco de Antonio Agú até ali, só Deus sabe. Uma negra linda, chamada Vera, meio irmã encontrada e adotada pela gente, no meio da vida, era babá dos filhos do Marcus Pereira . E me deu de presente, pois sabia que eu gostava, uma coleção de discos desse publicitário, que era louco pela cultura brasileira. Muito amigo do Martinho da Vila, dividiu a sociedade do Jogral, com Martinho e Aluisio Falcão, pernambucano doido por cultura. E o resultado só podia dar naquilo. Dessa incursão nasceu a Coleção do mapeamento musical brasileiro. Uma das pesquisas musicais mais sérias, que se tem notícias e esse material era distribuído como " souvenir " da Agência de Propaganda, que é donde ele vivia...
Isso gerou um acervo riquíssimo, que só Deus sabe onde está...

Numa noite de terça-feira, tomo meu ônibus no terminal das Vila Yara e desço na Paulista, conduzido pelo meu frequente 715-F - Lgo da Pólvora- V.S. Francisco. O Peito batendo mais forte que surdo de marcação. Quando entro, na Rua Maceió, 94, alguma coisa mudou de imediato. Aquilo era sonho. As lições que eu recebia na Casa da Dona Maria, uma comadre da minha mãe,ela havia feito o vestido de noiva de minha mãe, que os filhos eram entendidos demais em música, agora era fichinha.( O marido da Dona Maria, compadre da minha mãe,seu Mané, era um alfaiate de alta competencia, criou um monte de filhos e formou-os todos; tinha uma pequena queda pela bebida, motivo de brigas com Dona Maria, que era uma pessoa altiva e controladora.Seu Mané tinha um hábito, que me encantava.Ele lia o jornalão do domingo,inteiro.E eu acho, que aprendi a ler jornal com ele, que era nosso vizinho.E sem tirar o cigarro da boca, por vezes cochilava,mas era certo: o cigarro queimava inteiro e a cinza não caía.Eu ficava por horas observando-o em sua cadeira de balanço.) Eu tava vendo muitos dos personagens da minha vitrola. Aquilo era sacanagem. Sentei na mesma mesa, que Martinho, Pelão, Aluisio, Marcus e um primo meu. Tomamos um porre fenomenal e batizado, já fui convidado a trabalhar, lá.

Coroa Boa...

Esse título tava batendo o tempo todo na minha cabeça, letra de um samba, me lembrei de Babaú da Mangueira, que veio aos mais de 70 anos morar em São Paulo e trabalhar no Jogral. Seo Babaú era uma figura... Todo cheio de atividade, quem o acompanhava era o grupo do Osvaldinho da Cuíca. Seu Babaú virou meu amigo, vira e mexe, eu o convidava para alguma festa, gente finíssima. Uma vez, eu o levei para um samba na Vila Formosa, na casa de uma tia postiça, que nós arrumamos, Tia Geni, hoje morando em Rondônia, por conta de uma desilusão. Esse samba era um caso à parte, começava na sexta à noite, e só terminava no domingo . Uma das negras, dona da casa, era cozinheira de um embaixador. Imagina as guloseimas. Tia Luzia era uma baita de uma negrona, coisa assim de quase um metro e noventa e uns cento e tantos quilos, aos sessentão, solteira, viajava o mundo inteiro acompanhando os bacanas, morava na casa dos patrões. Gostava de uma cangibrina, pura. Quando tava bem brasil, a rapaziada cantava " Nega Luzia " e ela girava no salão, feito a Iansã, que era. Quando juntava a pretaiada era uma loucura, coisa de senzala. O batuque era magistral. E no outro dia de manhã era uma ressaca geral, com todo mundo dormindo onde dava. E rolava umas sopas, as melhores comidas. Cheguei com seu Babaú e ele já cresceu o olho nas minhas tias, e o samba rolou, as negas sambando, o homi ficou louco. E ele tinha composto um samba no hotel, cujo refrão era esse mesmo " ô Coroa boa, vai lá prá casa, que tem vaga de patroa " e na hora da canja, todo mundo esperando seu maior sucesso " O Jarro de Barro ", gravado por Carmen Costa,mas ele, ligeiro, tirou esse da manga. Foi uma graça. Ele o tempo todo lançando olhares concupiscentes. Foi demais, prá eu levá-lo embora, deu upa!

Seu Babaú, figuraça! Hoje pintou uma saudade. À benção babaú da Mangueira.

Ô COROA BOA (...) PARTE II

Deixa eu fazer justiça... Na verdade o fundador do Jogral, foi o Carlos Paraná, que era um cara da noite, compositor e cheio de amigos músicos. (Vanzolini alega que teria sido ele o inventor do Jogral, e que deu a idéia a Carlos Paraná.) Dentre eles, o mais constante era Adauto Santos, um negro mineiro que cantava demais. Carlos Paraná, foi o compositor de " Maria, Carnaval e Cinzas " que o " Rei " Roberto Carlos defendeu num festival da TV RECORD.

Eu vi performances maravilhosas do Adauto Santos e sua turma, geralmente composta, por ele Adauto, Viola e Violão, não lembro o contrabaixo,mas tinha o Papete ( um maranhense desencanado, que inventou a percussão ), Théo da Cuíca, percussão e Cuíca, nossa ! E faziam um som lindo, lindo! Tinha na casa ainda, Alaíde Costa, acompanhada do Miguel Trio, em que o baterista, Boi, era um barato ! engraçadissímo.Evandro do Bandolim, um alagoano, afilhado do irmão de Pixinguinha, que durante o dia trabalhava na Del Vechio da Rua Aurora,96. Seu time era inesquecível: Evandro no bandolin, Benedito Costa,no Cavaco, depois Dom Lúcio França, Pinheiro no 7 Cordas, de início, manézinho da flauta, depois Carlos Poyares, Zequinha do Pandeiro, às vezes um surdo, tocado por Silvio Modesto. ( Evandro avocava prá si, um bordão de Chico Anísio, que ele alegava ter passado pro humorista " Vou bater prá tú/prá tu bater/prá tua batota ") Esse grupo abria a casa, depois acompanhavam uma cantora, muito interessante, Ana Maria Brandão. A circulação da casa era gigante, um monte de garçons, entre eles os que eu mais lembro são Expedito, o barman, Jovino, o Mâitre, Jaime, um português, que me dava carona e batemos de carro uma vez de madrugada e quase morremos ambos ( Bati na Trave!) , e Agostinho, um garçon que cantava imitando o Nelson Gonçalves. O sonoplasta era um caso à parte, Chiquinho da Mocidade Alegre, de dia estafeta do Tribunal de Justiça, à noite sonoplasta da Casa, aos fins de semana, diretor de harmonia da Mocidade Alegre.Viajou com Tereza Santos prá Europa. Osvaldinho da Cuíca, o Sargento, que se apresentava com um grupo, e tinha sido eleito Cidadão Samba de São Paulo. Também no cast tinha Bob di Melo, um pernambucano muito bom, mas doido até...
A música se sentia completamente , à vontade naquele espaço. E as visitas? Só gente boa.

Uma vez uma mesa de bacana, deixou uma veuve cliquot, quase cheia e no final os garçons, me chamaram pra experimentar.Ouvia falar tanto, mas confesso, que gosto mais de Cidra Cereser. Coisas de pobre. O tal de caviar também experimentei e não gostei. Não senti sequer o gosto aludido por Vadinho, em Dona Flor e seus dois maridos.Paciência. Em compensação, conheci a chuleta do Bar da Putas,as putas da avenida angélica passavam prá tomar uma antes, de ir pro batente, que era nosso vizinho, e até hoje não esqueço da salada de repolho em conservas. Comida é isso! No papo dos garçons, eu ouvi um deles, falando da temporada do Vinícius de Moraes,na boate UP´S, que era depois do Cemitério da Consolação, nosso vizinho, na Rua Sergipe. A noite tinha poesia.

ô Coroa boa, vai lá prá casa que tem vaga de patroa !( Isso, era o velho Babaú da mangueira) ou ainda " Senhor motorista de Praça, meu velho amigo,agora também vou fazer minha média contigo " , Seo José das Flores de Jesus, Zé Keti. O primeiro show de Adeilton Alves em São Paulo, cantando Ataufo Alves. Nossas atrações, Marilia Medalha ( quem me dera aora, eu tivesse a viola prá cantar (...) outra, entre muitas. O Jogral foi minha enciclopedia musical.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Disco da semana: Fusão do samba - Gracia do Salgueiro e Velha da Portela


Olha aí, para quem estava com sede de samba. Um disco que é mais que suficiente para matar a bandida.

Não sei quem foi que teve a ideia de unir Gracia do Salgueiro e Velha da Portela em um LP. Só sei que foi uma ideia iluminada. A impressão que se tem ao começar ao ouvir o disco pela primeira vez é de que será dificil que alguma música supere a primeira. Aí vem a segunda e se tem a mesma impressão. Quando você se dá conta já foi o disco inteiro. É brasa atrás de brasa.

Destaque também para a cozinha, que é perfeita. Procurei alguma informação sobre os músicos, mas não achei. Se alguém souber posta aí nos comentários. A gravadora é uma tal de Tamborim. Nunca tinha ouvido falar. Será que tem mais coisa dela por aí?

Músicas:
01. Janela da favela (Gracia do Salgueiro) Intérprete: Gracia do Salgueiro



02. Não há (Velha da Portela) Intérprete: Velha da Portela



03. Vou correr da rinha (Gracia do Salgueiro) Intérprete: Gracia do Salgueiro



04. Lamento de um sambista (Velha da Portela - Jurandir) Intérprete: Velha da Portela



05. Quero meu boi (Gracia do Salgueiro - Pedrinho do Borel) Intérprete: Gracia do Salgueiro



06. Crioulo de cara lisa (Velha da Portela) Intérprete: Velha da Portela



07. Não moro mais naquele lugar (Gracia do Salgueiro) Intérprete: Gracia do Salgueiro



08. Arengação (Velha da Portela) Intérprete: Velha da Portela



09. Despedida de um bamba (Gracia do Salgueiro) Intérprete: Gracia do Salgueiro



10. Samba do urubú (Velha da Portela) Intérprete: Velha da Portela



11. Violeiro (Gracia do Salgueiro) Intérprete: Gracia do Salgueiro



12. Cuidado, malandro (Velha da Portela - Mathias de Freitas) Intérprete: Velha da Portela



13. Não brigue com ela (Gracia do Salgueiro) Intérprete: Gracia do Salgueiro



14. Meu tamborim (Velha da Portela - Jair Amorim - Evaldo Gouveia) Intérprete: Velha da Portela



Baixe esse disco no Na Onda do Samba Rock.

João: Misturando o Brasil com o mundo

365 mashups. 365 loucas misturas feitas pelo DJ e compositor João Brasil. Ele, que toca desde os 12 anos e se formou na renomada Berklee College of Music, nos Estados Unidos, tem dedicado seu tempo a um projeto pra lá de curioso: 1 mashup por dia durante um ano.


O site 365 mashups já tem misturas ousadíssimas como o som do sexo oral feito por Tessália junto com Glenn Gould tocando Bach, Miles Davis com Snoop Dog, Beatles com Bonde do Tigrão e por aí vai.

Um pacote perfeito tanto para irritar os puristas, quanto para agradar os mais arrojados. Confira algumas maluquices feitas por ele:


"365 Igrejas", de Dorival Caymmi e "Interlude", de Jay Z


"Palco", de Gilberto Gil e "December 4th", de Jay Z


"Garota de Ipanema", de Tom Jobim e "Denúncia", de Olodum


"Blowing in the wind", de Bob Dylan e "Banda do Pelô", de Olodum


"Music", de Madonna e "Batucada", de Dom Um Romão


"One more time", de Daft Punk e "Mas que nada", de Jorge Ben


E para terminar, um clássico da música brasileira

"What more can I say", de Jay Z e "Fricote" de Luiz Caldas

O ganhador é...

Quem levou o livro da "Nasci para sonhar e cantar - Dona Ivone Lara: a mulher no samba", de Mila Burns, foi Felipe Rama, que mandou os versos:

"Quem nasce para o samba
Não precisa ser
Já de um berço de bamba
Mas tem que se virar,
Cantar, sonhar,
Tocar, chorar,
Viver e amar..."

Obrigado a todos que participaram e até a próxima promoção do Vermute!

quinta-feira, 18 de março de 2010

Bambas na banca

A minha ideia hoje era postar o comercial da "Coleção Folha Raízes da Música Popular Brasileira", que chega às bancas neste domingo. O comercial é bem bacana, e é embalado pelo samba "Conversa de botequim", de Noel Rosa. Aliás, Noel é quem abre a coleção, junto com Lamartine Babo. No entanto, ele não está disponível na internet.

Serão 25 CDs, a R$ 14,90 cada, e com eles virá também um livro de 60 páginas com biografia do compositor, mais discografia selecionada, letras e fotos. Os textos ficam por conta de nomes como: Arthur de Faria, Henrique Cazes, Irineu Perpétuo, Hugo Sukman, Luiz Fernando Vianna, Moacyr de Andrade, Rodrigo Faour, Tarik de Souza, João Máximo e Zuza Homem de Mello.

Mais informações aqui.

Veja abaixo os nomes homenageados na coleção:
01. Noel Rosa
02. Lamartine Babo
03. Cartola
04. Pixinguinha
05. Ataulfo Alves
06. Lupicínio Rodrigues
07. Adoniran Barbosa
08. Dolores Duran
09. Ary Barroso
10. Luiz Gonzaga
11. Nelson Cavaquinho
12. Dorival Caymmi
13. Braguinha
14. Herivelto Martins
15. Jackson do Pandeiro
16. Paulo Vanzolini
17. Silvio Caldas
18. Chiquinha Gonzaga
19. Jacob do Bandolim
20. Ernesto Nazareth
21. Ismael Silva
22. Assis Valente
23. Geraldo Pereira
24. Waldir Azevedo
25. Sinhô

quarta-feira, 17 de março de 2010

Selecionando para a seleção

O post de hoje não vai falar de histórias, não traz vídeos, nem fotos sambísticas. Hoje eu venho aqui para pedir sugestões para uma seção que anda meio esquecida no VCA: Seleção Vermute.

Há um bom tempo, antes da rádio Nova Brasil FM nascer, havia uma outra rádio bem melhor que tocava MPB. Não lembro seu nome, mas tinha um programa muito bacana que consistia em coletar pedidos dos ouvintes para organizar seleções de música baseados nos temas sugeridos.

E é justamente isso que queremos fazer aqui. As ideias podem ser as mais variadas possíveis: vestuário, violência, traição...enfim, tudo o que vier na cabeça. Mas para isso é preciso que vocês comentem aqui, pedindo os temas.

Bora dizer?

terça-feira, 16 de março de 2010

Quinta é dia de samba no CCPC

Olha aí pessoal, quinta agora tem Choro Paulista Trio e a excelente cantora Brena Lages. A entrada é só R$ 10,00. Vai perder?

segunda-feira, 15 de março de 2010

Disco da semana: Candeia - Acervo Funarte


Em 1998, a Funarte prestou uma bela homenagem a Candeia. O álbum "Candeia - Acervo Funarte" reuniu uma série de sambistas, de alta patente, para cantar sambas daquele que cantava com os olhos rasos d'água ou com o sorriso na boca.

Entre as músicas, destaco o samba enredo "Seis Datas Magnas", que desbancou o samba de Manacéa na disputa e obteve nota máxima dos jurados. Também chamo a atenção para o único samba de Candeia em parceria com Monarco, "Portela é uma Família Reunida".

E, finalmente, vale a pena ouvir a bela parceria de Candeia e Walter Rosa, que fecha o disco com chave de ouro, com uma primorosa interpretação de Paulo César Pinheiro.




Músicas:

1 – Não Vou Te Perdoar(Candeia e Wilson Moreira / Intérpretes: Aniceto e Wilson Moreira)
2 – Morro do Sossego (Arthur Poerner e Candeia / Intérprete: Cristina Buarque)
3 – O Último Bloco(Candeia / Intérprete: Mauro Diniz)
4 – Anjo Moreno (Candeia / Intérprete: Mauro Duarte)
5 – Quero Estar Só (Candeia e Wilson Moreira / Intérprete: Wilson Moreira)
6 – Portela é uma Família Reunida (Monarco e Candeia / Intérprete: Monarco)
7 – Criança Louca (Candeia / Intérprete: Carlinhos Vergueiro)
8 – Réu Confesso/indecisão (Candeia, Casquinha e David do Pandeiro – Candeia e Casquinha / Intérprete: Casquinha)
9 – Seis Datas Magnas (Altair Prego e Candeia / Intérprete: Velha-Guarda da Portela)
10 – Testamento de Partideiro (Candeia / Intérprete: Doca da Portela)
11 – Peso dos Anos (Candeia e Walter Rosa / Intérprete: Paulo César Pinheiro)


Baixe aqui esse disco.

A mulher que foi pro dicionário

Do dicionário Aurélio:
"Amélia - Mulher que aceita toda sorte de privações e/ou vexames sem reclamar, por amor a seu homem."


Esta é o único verbete decorrente de uma música. Mas de onde surgiu essa tal Amélia? Amélia dos Santos Ferreira foi uma empregada de Aracy de Almeida e seu irmão, o baterista Almeidinha. Este costumava brincar quando as coisas lhe iam mal: "Ah! A Amélia! Aquilo sim é que era mulher! Lavava, passava, engomava, cozinhava, apanhava e não reclamava". Amélia morreu em julho de 2001, aos 91 anos de idade.

Quando deu a explicação de onde tinha surgido a ideia, em 1953, na revista Radiolândia, Ataulfo comentou: "Com essa explicação desiludi milhares de Amélias, que se julgavam homenageadas. Em compensação, ganhei tranquilidade doméstica. Minha esposa até hoje era cismada com essa tal de Amélia".

Mas quem disse que a música tinha nascido para ser hit? Começou mesmo é numa briga entre Ataulfo Alves e Mário Lago. Mário entregou a letra para Ataulfo musicar e ele acabou fazendo várias alterações em função da melodia. Mário ficou indignado e decidiu abandonar a parceria.

Além disso, ninguém queria gravar! Cyro Monteiro recusou, Carlos Galhardo recusou, Orlando Silva também não quis e Moreira da Silva chegou a chamar o samba de "marcha fúnebre". Aí o Ataulfo é que teve que colocar a sua própria voz, numa gravação feita no estúdio da Odeon em 1941.

A gravação original teve um toque de gênio de Jacob do Bandolim. Ele foi convidado por Ataulfo em caráter de urgência:
- Olha, Jacob, preciso de você para gravar aqui e agora.
- Mas estou sem o bandolim, rapaz. Onde vou encontrar um bandolim?
"Ele me obrigou, de uma corrida na Rua do Senado, apanhou um cavaquinho muito ordinário, que nem verniz tinha, pintado a pincel, com cordas de cobre [...]Com aquele cavaquinho, eu não podia fazer nada. Solar não podia, porque iria sair desafinado. Então improvisei aquela introdução que se tornou típica. Só naquela entrada do cavaquinho, todo mundo sabia que era Amélia", disse o grande Jacob ao MIS (Museu da Imagem e Som).

A primeira gravação, de 1941 e lançada no Carnaval do ano seguinte


Uma versão mais elaborada, do disco "O melhor de Ataulfo Alves", de 1984


Apesar do estrondoso sucesso até hoje, Ataulfo só recebeu 500 mil réis. Isso porque ele vendeu os direitos ao editor Emílio Vitale, usando o dinheiro para pagar Mário Lago, que queria um adiantamento pela música. "É a música que menos me rendeu direitos autorais, embora seja o maior sucesso meu e do próprio Mário Lago", revelou em seu depoimento ao MIS em 17 de novembro de 1966.

O samba Amélia tem mais uma dezena de boas histórias. Todas contadas no livro "Ataulfo Alves - Vida e Obra", escrito por Sérgio Cabral

sexta-feira, 12 de março de 2010

Cartola

Três vídeos do mestre maior do samba para começar bem o fim de semana. Nem preciso dizer mais nada.





quinta-feira, 11 de março de 2010

O Brasil pelas lentes de Maureen Bisilliat

É curioso como algumas pessoas que não nasceram no Brasil se encantam tanto com a nossa cultura, ao passo que alguns brasileiros parecem simplesmente não dar a mínima. Eu prefiro de longe a primeira parte das pessoas e é por isso que vamos falar da fotógrafa inglesa Maureen Bisilliat.


Mangueirense trajando fantasia, 1969


Nascida em 1931, Maureen mora no Brasil desde 1950. Foram tantas fotos e tantos nomes importantes fotografados que e a história das suas imegens já se confunde com a história do Brasil. Guimarães Rosa, Jorge Amado, Ariano Suassuna, Cartola, Pixinguinha e outros são alguns dos ícones retratados por ela.

Cartola em casa, Morro da Mangueira, 1969


Todo o acerto de Maureen soma mais de 16 mil imagens, catalogadas e devidamente arquivadas pelo Instituto Moreira Salles. Foi este instituto, sob o nome de Sergio Burgi, que organizou uma mostra na Galeria de Arte do Sesi, na Avenida Paulista. A exposição é grátis e vai até dia 4/7.


Pixinguinha, Rio de Janeiro, 1969

Veja mais fotos dela aqui.

Mangueirense trajando verde e rosa, 1969

quarta-feira, 10 de março de 2010

Samba na Serralheria


Nesta sexta tem samba que reúne três jovens talentos de São Paulo. Jovens sim, mas com uma bagagem considerável. As informações abaixo são do site da Serralheria.

Flora Poppovic, voz doce e ritmada, a cantora e percussionista participou de rodas de samba e de outros projetos musicais como o Zabumbal e a Cia. Giz de Cera. Integra o grupo Batuntã e o grupo Pitanga em Pé de Amora, destacado por seu trabalho autoral.

Mariana Furquim, voz afinada e melódica, a cantora integrou várias rodas de samba nos últimos dez anos, além de ter participado de shows do compositor Dante Ozzetti em importantes espaços como SESC Pompéia, Centro Cultural Banco do Brasil e Itaú Cultural.

Paula Sanches, voz potente e sincopada, é cantora da linhagem de Isaurinha Garcia, Carmen Miranda e Linda Batista. Figura conhecida nas rodas de samba paulistanas, participou do programa especial “Mosaicos – A arte de Isaura Garcia” promovido pela TV Cultura.

Formação
Flora Poppovic, Mariana Furquim e Paula Sanches - voz
Helinho Guadalupe -Cavaco
Luiz “To Be” -Violão de 7 cordas
Paulinho Timor, Kaká Sorriso e André Barba -Percussão Geral
Luana Ozzetti - Cuíca

terça-feira, 9 de março de 2010

"Brasil, Brasil" - Parte 3

Dia desses entrou neste blog a segunda parte do documentário "Brasil, Brasil", feito pelo canal inglês BBC.

Agora vocês ficam com o terceiro e último capítulo da série. "A Tale of four cities" fala das novas manifestações musicais brasileiras, como o funk, o axé e outras musiquinhas mais populares.

Capítulo 3 - A Tale of Four Cities










segunda-feira, 8 de março de 2010

Respeita os oito baixo do teu pai

Luiz Gonzaga é daqueles tipos que sabem mesmo contar uma história. Prova disso é o vídeo abaixo em que ele conta a da música "Respeita Januário" (Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira). Veja aí!



Quando eu voltei lá no sertão
Eu quis mangar de Januário
Com meu fole prateado
Só de baixo, cento e vinte, botão preto bem juntinho
Como nêgo empareado
Mas antes de fazer bonito de passagem por Granito
Foram logo me dizendo:
"De Itaboca à Rancharia, de Salgueiro à Bodocó, Januário é o maior!"
E foi aí que me falou meio zangado o véi Jacó:
Luiz respeita Januário
Luiz respeita Januário
Luiz, tu pode ser famoso, mas teu pai é mais tinhoso
E com ele ninguém vai, Luiz
Respeita os oito baixo do teu pai!
Respeita os oito baixo do teu pai!

Disco da semana: Canto das Três Raças - Clara Nunes

No Dia Internacional da Mulher, um disco de uma abalou as estruturas do mais brasileiro dos ritmos, cravando para sempre o nome de Clara Nunes na história de nossa música.



Trata-se de "Canto das Três Raças", mais um disco impecável de Clara. Um daqueles que só ela conseguia lançar. Não à toa: Clara estava sempre cercada dos melhores do ramo.

Para este disco não foi diferente. Ela reuniu canções de nomes da primeira linha da música popular (uns mais e outros menos conhecidos). Na última faixa, "Embala Eu", há a participação de outra dama importantíssima na nossa cultura: Clementina de Jesus.



Músicas:
1 - Canto das três raças (Paulo César Pinheiro / Mauro Duarte)
2 - Lama (Mauro Duarte)
3 - Alvoroço no sertão (A.Soares / R.Evangelista)
4 - Tenha paciência (Guilherme de Brito / Nelson Cavaquinho)
5 - Ai quem me dera (Vinicius de Moraes)
6 - Riso e lágrimas (José Ribeiro / Ruben Brandão / Nelson Cavaquinho)
7 - Basta um dia (Chico Buarque)
8 - Fuzuê (Toninho / Romildo)
9 - Meu sofrer (Marçal / Bide)
10 - Retrato falado (Eduardo Gudin / Paulo César Pinheiro)
11 - Embala eu (Albaléria)


Baixe esse disco no Prato e Faca.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Henricão em alemão

Aqui já apareceu "Tico Tico no Fubá" em esperanto, "Ave Maria no Morro" em alemão, "Retrato em branco e preto" em inglês e outras maluquices. A bola da vez é o clássico "Está chegando a hora", também na língua bávara.

Hit absoluto das torcidas em jogos eliminatórios, "Está Chegando a Hora" foi imortalizada na voz do paulista Henricão

Está chegando a hora


Fora do país a música ganhou o nome de "Carnival in Rio" e foi gravada pelo alemão Heino (que me parece bastante popular lá do outro lado do Atlântico), em uma versão pra lá de...excêntrica:

quarta-feira, 3 de março de 2010

Para morrer de rir

Ao ouvir esta música é impossível não soltar, no mínimo, uma risada. O nome da música já dá o tom: Gargalhada. A versão que apresentamos não é a eternizada por Ronnie Cócegas, o humorista que ficou famoso fazendo o personagem Galeão Cumbica, na Escolinha do Professor Raimundo.

Esta foi gravada por Nelson Gordim e está presente na coletânea de Carnaval feita pelo excelente blog Mundo Estranho de PB. E este não é o único som maneiro da coletânea. Nas faixas está presente as vozes de Alvarenga e Ranchinho, Dercy Gonçalves, Ted Boy Marino, Serguei, Tom Zé e outras figuras.

Sem mais delongas, vamos ao risível som:

Gargalhada

terça-feira, 2 de março de 2010

Biografia sobre Adoniran

Salve, salve pessoal. O dia está corrido, e por isso vou deixar esta rápida nota sobre o lançamento de um livro sobre Adoniran Barbosa, que acontece hoje em São Paulo.



O jornalista Celso de Campos Jr lança hoje, às 19h30 na Saraiva Mega Store do Shopping Paulista (R. Treze de Maio, 1.947 - Paraíso - São Paulo/SP. Tel.: 11 3171-3050) o livro Adoniran, uma biografia (Globo Livros, 680 pp., R$ 59,90), em edição revista e ampliada em comemoração ao centenário de nascimento do compositor Adoniran Barbosa. No lançamento, haverá apresentação do grupo Samba sem Vintém, com repertório do biografado.

A notícia me chegou via Tribuna do Samba & Choro.

Disco da semana: Rodopio - Luiz Tatit


Olha eu aí em falta com o Vermute. Mais que atrasado segue o disco desta semana.

Não me lembro quando foi a primeira vez que escutei Luiz Tatit. Mas lembro da primeira vez que atentei para sua música. Na época, lembro que ouvi e pensei: "Eu conheço essa voz". É que em casa, quando éramos crianças, havia uma fita K7 do disco "Quero passear", do grupo rumo. Acho que ela só não tocava mais que o LP da Turma da Mônica.

Na hora percebi o estilo único de Tatit, com aquele monte de rimas inesperadas e com músicas que fogem totalmente de qualquer lugar comum. Fiquei feliz por saber que aquele cara também fazia músicas para os "adultos" com a mesma simplicidade aparente das músicas para crianças.

Músicas:
01 Rodopio (Luiz Tatit) part. Ná Ozzetti
02 Atração fatal ( (Ná Ozzetti e Luiz Tatit) part. Ná Ozzetti
03 Capitu (Luiz Tatit) part. Ná Ozzetti
04 Minta (Ricardo Breim e Luiz Tatit) part. Ná Ozzetti
05 Perdido (Luiz Tatit)
06 Achou! (Dante Ozzetti e Luiz Tatit) part. Ceumar
07 Alguém total (Dante Ozzetti e Luiz Tatit) part. Ceumar
08 Baião do Tomás (Chico Saraiva e Luiz Tatit)
09 Final feliz (Luiz Tatit)
10 As sílabas (Luiz Tatit) part. Suzana Salles
11 Dodói (Luiz Tatit e Itamar Assumpção)
12 Trio de efeitos (Zé Miguel Wisnik e Luiz Tatit) part. Ná Ozzetti, Ceumar e Suzana Salles
13 Baião de quatro toques (Zé Miguel Wisnik e Luiz Tatit) part. Ná Ozzetti, Ceumar e Suzana Salles

Baixe esse disco no Um que Tenha.

segunda-feira, 1 de março de 2010

O Rancho é do Ary e do Lalá!

Como o título desse post já diz, e pouquíssima gente sabe, a música "No Rancho Fundo" foi composta por Ary Barroso e Lamartine Babo no comecinho da década de 1930.

Imortalizada nas vozes da dupla Chitãozinho e Xororó, a música já foi gravada à exaustão. Radamés Gnatalli em 1954, Isaurinha Garcia em 1946, Silvio Caldas em 1939, e a que é a primeira gravação, de Elisa Coelho em 1931.

Ouça Isaurinha cantando o clássico acompanhada por ninguém menos do que Benedito Lacerda e Pixinguinha:

No Rancho Fundo


Agora, não dá pra negar que a versão da dupla é de emocionar. Ainda mais aquela gravada na Sala São Paulo sob os auspícios do maestro João Carlos Martins:



A última versão que apresento aqui é, talvez, a mais curiosa. Foi feita por Ray Connif, num arranjo bastante característico dele. Saca só:

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