
O bloco carnavalesco Baianinhas de Osvaldo Cruz foi fundado por Paulo Benjamim de Oliveira, Candinho, Antonio Caetano e Galdino dos Santos e desaguaria no Grupo Recreativo e Escola de Samba Portela, uma das principais escolas de samba do Brasil.
Três anos depois, em 1926, reuniram-se na casa de seu Napoleão (pai de Natal da Portela), para fundar o Bloco Carnavalesco Conjunto de Osvaldo Cruz. Com o bloco pronto, ficou decidido que as reuniões seriam na casa de Paulo Benjamim de Oliveira, o Paulo da Portela.
Seu nome artístico veio muito antes do nascimento da escola. O motivo era a Estrada do Portela e o apelido veio para diferenciá-lo de outro Paulo, de Bento Ribeiro.
Em 1930, de uma união do Bloco Carnavalesco Conjunto de Osvaldo Cruz com o Bloco Carnavalesco Vai Como Pode, nasceu a um grupo que em 1935 se denominaria G.R.E.S Portela.
Acontece que a história desta escola não está baseada apenas nos 21 títulos conquistados ao longo dos carnavais. Sob estandarte azul e branco tomou forma um dos episódios mais tristes de que se tem notícia, a expulsão de Paulo da Portela.
Em fevereiro 1941, Paulo, Cartola e Heitor dos Prazeres tinham ido a São Paulo participar de um programa de rádio. Era dia de carnaval e os três voltaram de trem para participar do desfile.
Os três chegaram na Praça Onze, desfilaram na Mangueira, de Cartola, e na De Mim Ninguém se Lembra, de Heitor dos Prazeres. Quando chegou a hora de sair na Portela, o diretor Manoel Bambambam encrencou com a cor da roupa de Paulo e os amigos.
Dizem que até por orientação do prórpio Paulo que não era para deixar ninguem sair que não estivesse de azul e branco. Bambambam levantou a corda para que Paulo então deixasse o desfile. Paulo saiu e nunca mais voltou.
Em 1930, de uma união do Bloco Carnavalesco Conjunto de Osvaldo Cruz com o Bloco Carnavalesco Vai Como Pode, nasceu a um grupo que em 1935 se denominaria G.R.E.S Portela.
Acontece que a história desta escola não está baseada apenas nos 21 títulos conquistados ao longo dos carnavais. Sob estandarte azul e branco tomou forma um dos episódios mais tristes de que se tem notícia, a expulsão de Paulo da Portela.
Em fevereiro 1941, Paulo, Cartola e Heitor dos Prazeres tinham ido a São Paulo participar de um programa de rádio. Era dia de carnaval e os três voltaram de trem para participar do desfile.
Os três chegaram na Praça Onze, desfilaram na Mangueira, de Cartola, e na De Mim Ninguém se Lembra, de Heitor dos Prazeres. Quando chegou a hora de sair na Portela, o diretor Manoel Bambambam encrencou com a cor da roupa de Paulo e os amigos.
Dizem que até por orientação do prórpio Paulo que não era para deixar ninguem sair que não estivesse de azul e branco. Bambambam levantou a corda para que Paulo então deixasse o desfile. Paulo saiu e nunca mais voltou.
À época ainda compôs a obra-prima “Meu nome já caiu no esquecimento”, uma declaração de amor a sua escola, que pode ser ouvida no player abaixo.
O meu nome já caiu no esquecimento
O meu nome não interessa a mais ninguém
E o tempo foi passando
E a velhice vem chegando
Já me olham com desdém
Ai quantas saudades
De um passado que se vai no além
Chora, cavaquinho, chora
Chora, violão, também
O Paulo no esquecimento
Não interessa a mais ninguém
Chora, Portela
Minha Portela querida
Eu que te fundei
Serás minha toda vida.
Nesta sexta-feira em que são comemorados os 85 anos de Portela, o Vermute com Amendoim presta sua homenagem a todos os portelenses, lembrando o nunca esquecido Paulo da Portela.
Paulo da Portela é o Zé Carioca? Saiba aqui
2 comentários:
Paulo, o professor, será sempre lembrado por todos os portelenses! Vale destacar o disco que foi feito em homenagem a ele. Se não me engano, essa faixa que vocês colocaram saiu do disco, não?
Fala Borges!
É isso mesmo. Comentário astuto! Um belo disco esse pro Paulo!
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