
Não poderia ser diferente. O choro nasceu no Rio de Janeiro, nos bairros em que a população não tinha acesso direto aos ritmos europeus que “invadiam” a cidade. Mas essa invasão teve um bom resultado. Afinal foi da mistura de ritmos como quadrilha, valsa e polca com o lundu africano que surgiu o choro, ainda na segunda metade do século XIX.
Grandes nomes marcaram o gênero, como o flautista Joaquim Antônio da Silva Callado Júnior (que organizou grupos para tocar choro), a pianista Chiquinha Gonzaga que mesmo em uma sociedade machista deixou sua contribuição com composições lindíssimas, Jacob do Bandolim, que deu ao instrumento uma coloração jamais vista antes, e tantos outros que se fossem aqui lembrados alongariam demais a lista.
Para enriquecer, o bom mesmo é deixar os mestres falarem. Por isso é que vale a pena escutar um trecho do depoimento de Jacob dado ao Museu da Imagem e Som do Rio de Janeiro no dia 24/02/1967. Na ocasião estavam presentes o jornalista e crítico musical Sergio Cabral, Sergio Bittencourt e Ricardo Cravo Albin. Para os mais interessados, vale a pena visitar o site do Jacob, que pode ser acessado daqui
Baixe aqui o trecho
Já para quem quer conhecer um pouco mais sobre a vida do mestre do choro, o principal homenaegado da vez, Pixinguinha, a sugestão é escutar os preciosos blocos do programa Olhar Brasileiro, elaborado pela Rádio Usp.
São quatro programas muito bem apresentados na voz de Omar Jubran. Quem ainda não escutou está perdendo tempo. Confira
Saiba mais sobre Pixinguinha
2 comentários:
Poxa, não imaginava a voz do Jacob tão grossa! O cara tem voz de crooner...
É borges, bandolim nas mãos, trombone nas cordas vocais!
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