
Em uma noite no Café Nice (um botequim famoso na década de 50 que ficava situado na Avenida Rio Branco 174, esquina com Rua Bittencourt Silva, e freqüentado por toda classe musical popular do Rio de Janeiro), mais precisamente numa segunda-feira de carnaval do ano de 1944 estavam, entre outros, Roberto Martins conversando com Geraldo Pereira quando entrou, fantasiada de baiana, a esposa de Roberto que atendia pelo nome de Isaura Martins.
Roberto notou a falta de animação de sua senhora que contrastava com a amimação dos presentes e como ela não era muito de carnaval comentou com Geraldo:
- Olha aí, Geraldo a Falsa Baiana
E foi daí que surgiu a inspiração para o samba Falsa Baiana, que diz:
Roberto notou a falta de animação de sua senhora que contrastava com a amimação dos presentes e como ela não era muito de carnaval comentou com Geraldo:
- Olha aí, Geraldo a Falsa Baiana
E foi daí que surgiu a inspiração para o samba Falsa Baiana, que diz:
Baiana que entra no samba e só fica parada
Não samba, não dança, não bole nem nada
Não sabe deixar a mocidade louca
Baiana é aquela que entra no samba de qualquer maneira
Que mexe, remexe, dá nó nas cadeiras
Deixando a moçada com água na boca
A falsa baiana quando entra no samba
Ninguém se incomoda, ninguém bate palma
Ninguém abre a roda, ninguém grita ôba
Salve a bahia, senhor
Mas a gente gosta quando uma baiana
Samba direitinho, de cima embaixo
Revira os olhinhos dizendo
Eu sou filha de são salvador
Falsa Baiana (Geraldo Pereira) --- Nadinho da Ilha
Não samba, não dança, não bole nem nada
Não sabe deixar a mocidade louca
Baiana é aquela que entra no samba de qualquer maneira
Que mexe, remexe, dá nó nas cadeiras
Deixando a moçada com água na boca
A falsa baiana quando entra no samba
Ninguém se incomoda, ninguém bate palma
Ninguém abre a roda, ninguém grita ôba
Salve a bahia, senhor
Mas a gente gosta quando uma baiana
Samba direitinho, de cima embaixo
Revira os olhinhos dizendo
Eu sou filha de são salvador
Falsa Baiana (Geraldo Pereira) --- Nadinho da Ilha
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Saiba mais sobre as histórias dos sambas:
Vagolino de Cassino, composto por Noel na década de 30
A Flor e o Espinho, composto por Guilherme de Brito e Nelson Cavaquinho na década de 50
2 comentários:
Vale também dizer que João Gilberto já se enveredou por esses versos, dando-lhes uma interpretação belíssima!
Belo samba! gostei da voz de Nadinho da Ilha, diferente...bem grossa! gostei desse estilo de colocação vocal...
abraços!
www.ferrugemnuncadorme.blogspot.com
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