terça-feira, 16 de setembro de 2008

O camarada Laurindo que existiu

Uma técnica impecável. Típica de uma formação clássica que, aliás, foi o que direcionou seu trabalho durante toda sua carreira. Dedilhou seu violão em cassinos e em cruzeiros. Agradou aos ouvidos brasileiros, mas seguramente fez mais sucesso fora daqui. Laurindo Almeida foi um raro violonista. Classicamente popular.

Nasceu em São Paulo, no dia 2 de setembro de 1917. Tinha um nome de botar respeito: Laurindo José de Araújo Almeida Nóbrega Neto. Não é pra qualquer um. Também não era para qualquer um ser amigo de Garoto, trabalhar com Carmem Miranda, Pixinguinha, Villa Lobos, Radamés Gnatalli...

No seu currículo também estão diversas premiações importantíssimas, como os dois Oscar que ganhou fazendo trilha sonora, um deles o The Magic Pear Tree, de 1968. Aliás, trilha sonora era com ele mesmo. Foram mais de 800!




Laurindo morreu em julho de 1995 e desde então pouco se fala nele. Uma pena. Ao contrário dos sambas que falam de um Laurindo herói que jamais existiu, este fez história. Mas para a grande maioria dos brasileiros (nem todos!), ficou no passado.

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