
Seu Napoleão morava na esquina da Rua Joaquim Teixeira com a estrada do Portela. Em 1923, se reuniram Paulo Benjamin de Oliveira, Antônio Caetano e Antônio Rufino. Nascia o embrião portelense.
Desde então Natal se envolveu muito com o estandarte azul e branco e no decorrer da vida dedicou-se a fazer da Portela uma escola de valor. Mas engana-se quem pensa que ele era um sambista. Natal gostava de samba, mas defendia o seu no bicho. É isso mesmo, Natal comandava um batalhão de bicheiros em Madureira e não poupava dinheiro quando se falava em Portela.Valente, fez muito pela escola e sua comunidade. E tudo isso com um braço só. Natal não tinha o braço direito e mesmo assim não tinha malandro que mexia com ele. E Natal levava a deficiência numa boa: "Se eu tivesse dois braços seria covardia", brincava.
No cinema, coube a Milton Gonçalves interpretar Natal. O filme "Natal da Portela"foi feito em 1988 e tem direção de Paulo Cesar Saraceni.

Para relembrar este grande nome da Portela, nada melhor do um samba em sua homenagem. Aliás um não, três. A primeira vem na voz de João Nogueira e foi gravada no disco "Vem que tem", de 1975. Com vocês, "O homem de um braço só":
A segunda chama "Silêncio que o Natal morreu" cantada por Picolino da Portela e está no álbum "Sambistas Unidos", também de 1975
O ano em que Natal morreu rendeu um montão de samba em sua homenagem. Gracia do Salgueiro e Velha da Portela também deixaram seus préstimos em um álbum de 1975. O samba chama "Despedida de um bamba" e quem canta é o próprio Gracia.
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