
“Joaquim Callado – O pai do choro” conta sobre o homem que foi influência para Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth e diversos outros chorões. Callado nunca conseguiu gravar suas músicas, o que tornou ainda mais difícil as pesquisas de Diniz.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, o autor revela suas dificuldades no processo de escrita: “O livro tem muito do sonho do pesquisador, de ficar três meses num arquivo para conseguir uma linha, e do desejo de ser um escritor com sensibilidade para construir um personagem, dar musculatura a ele com o contexto social e cultural da época”.
Vale lembrar que enquanto viveu e criou, Callado fazia choro sem saber. Afinal de contas o ritmo só começou a ser classificado como um gênero no início do século 20. Até então as polcas e valsas dominavam os salões e o que existiam eram interpretações brasileiras para ritmos europeus.O violonista Mauricio Carrilho tem catalogadas 66 melodias de Callado. As únicas com seu registro autoral do pai do choro.
O livro foi lançado pela Jorge Zahar tem 148 páginas e custa 38 reais.
Assista ao Conjunto Som Brasileiro interpretanto o choro Conceição, de Joaquim Callado
Um comentário:
O Diniz não costuma decepcionar nos seus livros. Tenho dois almanaques e valem muito a pena. Comprarei esse novo! Valeu pela dica!
Postar um comentário