
O título da música, que ficou sendo Balzaqueana, é em homenagem ao romance A mulher de trinta anos, de Honoré de Balzac. Coincidentemente, a música foi lançada no ano de centenário da morte do escritor, o que lhe garantiu grande exposição.
O trecho disponível para audição não conta com a segunda parte, que está escrita abaixo:
Não quero broto, não quero,
Não quero não,
Não sou garoto
Pra viver mais de ilusão,
Sete dias da semana,
Eu preciso ver,
Minha balzaqueana.
(bis)
O Francês, sabe escolher,
Por isso ele não quer,
Qualquer mulher,
Papai Balzac, já dizia,
Paris inteira repetia,
Balzac acertou na pinta,
Mulher só depois dos trinta.
A pequena menção que faz à “Normalista”, lançada em 1949 e que consagrou a expressão “brotinho” na música popular brasileira, não é à toa. Foi Wilson que propôs a Nássara fazerem uma música que homenageasse a mulher mais velha.
O samba fez bastante sucesso, inclusive entre os franceses, que ficaram conhecendo uma versão um pouco diferente, gravada na França: “Pas de tredron, non, non/ pas de tendron...”.
Um comentário:
Minha mulher nem mais balzaca é. Assim como eu, já passou da idade da loba. Mas está cada vez melhor. Hahaha.
Abraços, pessoal do vermute!
Postar um comentário