segunda-feira, 18 de maio de 2009

Pôporris

Tudo mundo sabe o que é um Pot-pourri (ou pôporri, como se pronuncia). Esse artifício de reunir diversas músicas em apenas uma faixa de Cd é bastante recorrente no meio sambístico. Porém, poucos sabem qual a origem do termo.

Se traduzido litalmente do francês, pot-pourri significa "vaso podre", porém quando se leva em conta o contexto a coisa é diferente. O termo é originalmente utilizado para fazer referência a uma jarra com uma mistura flores secas e especiarias, utilizada para perfumar o ar.

O primeiro registo conhecido da aplicação desta expressão é de 1711, ano em que Christophe Ballard, um editor de música, utilizou em uma coletânea de peças que editou. Desde então, a expressão caiu nas graças do povo.

Chega de teoria. Que tal escutar quatro bons pot-pourris que o Vermute selecionou?

A primeira vai pro Edinho e pro pessoal do samba quente de Mauá!
"Meu apelo, Valeu a Pena, Vivo bem com ela, Deixa Clarear", em Wilson Moreira - Peso na Balança - 1986


"O meu nome já caiu no esquecimento, Eu não sou do morro, Não deixo saudade, Você me abandonou, Quantas lágrimas", em Cristina Buarque e Terreiro Grande - 2007


"Que pena que pena, Deixa serenar, Nem a lua, O pior é saber, Se eu errei", em Martinho da Vila - Tendinha - 1978


"Sala de recepção, Alvorada, Folhas Secas, Pranto de um poeta, Saudosa Mangueira, Lá em Mangueira", em Chico Buarque de Mangueira - 1998

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