Às vezes eu acho que sou um belo de um chato para ouvir e falar de coisas novas. O Murilo, então, nem se fala. Mas resolvi dar meus pitacos, da mais sincera maneira, sobre o grupo Pitanga em Pé de Amora, que conheci recentemente.

Ouvida a música. Vamos às minhas considerações.
1. Desde que surgiram grupos com os nomes de Anjos do Inferno, Quatro Ases e um Coringa, Bando de Tangarás, Trio de Ouro, Galo Preto e uma dezena de outros que entraram para a história, batizar um conjunto é dificílimo. Parece que já pensaram em tudo e não cair nas obviedades de combinar "Vestido de Chita" com "Morena" ou outras expressões de alma djavaniânicas é tarefa hercúlea. Eles fizeram isso? Não sei, mas eu não gostei do nome.
2. O instrumental do grupo é muito bom. Dá pra ver que não é "vamos-se-juntar-para-fazer-um-sonzinho-lá-em-casa". Violão de seis (Diego Casas), de sete (Daniel Altman), clarinete, sax e flautas (Angelo Ursini), trompete (Gabriel Setubal) e percussão (Flora Poppovic) bem encaixadinhos. Ponto!
Olha como soa bem ao vivo:
3. A Flora Poppovic cantando é irretocável. Além de ter uma baita técnica e voz linda, a moça é bonita. Ponto!
4. Talvez seja a captação do áudio no vídeo (já que o cd que eu baixei no site do grupo veio corrompido), talvez seja o simples fato de que Diego Casas ainda não tenha a mesma desenvoltura com o microfone de Flora. O fato é que eu não entendi toda a letra do samba à Chico Buarque que o rapaz canta.
5. É Diego o principal letrista. E como ele não é o Noel Rosa, acerta em algumas, erra em outras. Eu não gosto das que tem muito "laiaraiê" e metáforas demais. Soa meio Los Hermanos demais? Talvez. Talvez seja só chatice minha mesmo.
3 comentários:
Eu gostei!
O Daniel me deu algumas aulas de violão (6) no ano passado. Cara gente do bem.
Tive oportunidade de assistir a um show lá no cachoeira.
Acho que o grupo é bom e está evoluindo!
Os caras são bons. Eu queria ver ao vivo...
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