Chiquinha Gonzaga foi mulher à frente do seu tempo, na música e na vida. Quebrou preconceitos e tabus. Não há toa foi uma das pioneiras da música brasileira. Frequentemente associada ao choro, Chiquinha também compôs polcas, maxixes, músicas para revistas etc. O disco da semana é justamente desta grande personalidade e acaba de sair do forno pelo Selo SESC SP.
Privilegiando músicas menos conhecidas do repertório da musicista, trata-se de um disco leve e de fácil audição, talvez seja porque alterne músicas instrumentais com cantadas. O time responsável por essa revisitação à obra de Chiquinha é composto por Gilberto Assis e Ana Fridman, produtores e arranjadores do disco.
Na parte vocal temos: Rita Maria, Vange Milliet, Suzana Salles, Carlos Careqa e Ná Ozzetti. Entre os músicos o pessoal do Quintal Brasileiro, Ítalo Perón, Guello, Gabriela Machado, Ronen Altman, Bel Latorre, Vitor Lopes, Sérgio Reze, Gilberto Assis e Ana Fridman.
Apesar de se tratar de um disco "lado B" da pianista, destaco o famoso maxixe Corta Jaca (Chiquinha Gonzaga / Machado Careca)
Músicas:
1. Passos no Choro
2. Fogo Foguinho
3. Sultana
4. Sou Morena
5. Cananéia
6. A Chinelinha do meu amor
7. Falena
8. Tava assim de Português
9. Itararé
10. Sertaneja
11. Cubanita
12. Corta-jaca
13. Suspiro
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2 comentários:
Só eu acho que esse "Corta-jaca" foi o primeiro axé da música brasileira?
Hahahaha
Pô Fel, acho que você deu uma viajada bonita...
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