sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Anhanguera dá Samba - HOJE!
Inimigos do Batente: Railídia (voz), Fernando Szegeri (voz, ganzá), Paulinho Timor (percussão geral), Cebolinha (repique de anel), Julio Vellozo (cuíca), Kico Nogueira (cavaquinho), K-belinho (pandeiro), Marcelo Homero (voz, surdo), Luís "Tchubi" (violão de sete cordas).
Clube Anhangüera: Rua dos Italianos, nº 1.261 - Bom Retiro.
Telefone: 3361-1799.
A partir das 23 h.
Ingressos: R$ 12,00 + 1 Kg de alimento não perecível ou agasalho.
Via Agenda do Samba & Choro.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Pra quem não viu: O centenário no Estadão
Algumas fotinhos também compõe a página. Quatro delas, as mesmas que estão no decorrer deste post.
O Legado
Algumas músicas
Elton fala de Cartola
Quem continua curioso, veja a página original da matéria do Estadão.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Lançamento dos bons
O disco, todo com repertório do impecável Eduardo Gudin, e claro com seus constantes parceiros: os três Paulos (da Viola, Cesar Pinheiro e Vanzolini). "Fiz esse trabalho com muito carinho. O Gudin merecia. É um amigo, e as músicas são lindas", disse a senhora de 73 anos ao jornal Folha de S.Paulo.
Em depoimento a colunista do Vermute, Paula Duarte, Dona Inah conta que Gudin duvidou que ela faria um disco totalmente baseado na sua obra: “Ele duvidou que eu faria um trabalho só com as suas músicas, mas eu o infernizei tanto que ele passou então a me mandar muitas músicas.”.
A matéria da Folha também lembra um acaso que aconteceu com seu primeiro disco, um compacto duplo lançado pela Record. "Acho que a matriz desapareceu no incêndio da TV Record", afirma a cantora. "Não guardei cópia e nunca encontrei quem tivesse uma", lamenta Dona Inah.
E aí, alguém tem esse disco perdido? Nós temos o "Divino Samba Meu", que veio exatamente antes deste que será lançado
Para quem continua indeciso, a matéria da Folha de S.Paulo ajuda a decidir
domingo, 26 de outubro de 2008
Disco da semana: Teleco Teco Opus nº 1 - Cyro Monteiro e Dilermando Pinheiro

Teleco Teco Opus n°1 é um registro histórico de um show que aconteceu no Teatro Opinião em meados dos anos 60. Sérgio Cabral uniu a potente voz do Formigão Cyro Monteiro com a malandragem e a palhinha de Dilermando Pinheiro. Além de interpretarem músicas de grandes nomes, a dupla também demonstra grande censo de humor com histórias do cotidiano e do meio artístico. Destaque para o “Lado B” em que há uma seqüência de músicas somente com nomes de mulheres.
1 - Texto e Músicas:
• Apresentação
• Minha palhoça (J. Cascata)
• Alô João (Cyro Monteiro-Baden Powell)
• Para me livrar do mal (Ismael Silva-Noel Rosa)
• A mulher que eu gosto (Cyro de Souza-Wilson Batista)
• Volta para casa Emília (Antônio Almeida-José Batista)
• Deus me perdoe (Humberto Teixeira-Lauro Maia)
• Pedra que rolou (Levava jurando) (Pedro Caetano)
• Lulú de madame (Paulo Gesta-Augusto Rocha)
• Se acaso você chegasse (Lupicínio Rodrigues-Felisberto Martins)
2 - Texto e Músicas:
• Escurinho (Geraldo Pereira)
• A Lalá e a Lelé (Jayme Britto-Manezinho Araújo)
• Madalena (Ary Macedo-Airton Amorim)
• Amei tanto (Baden Powell-Vinicius de Moraes)
• Eu queria (Roberto Martins-Mário Rossi)
• São demais os perigos desta vida (Vinicius de Moraes)
• Ai! Que saudades da Amélia (Ataulfo Alves-Mário Lago)
• Emília (Haroldo Lobo-Wilson Batista)
• Dora (Dorival Caymmi)
• Marina (Dorival Caymmi)
• Maria Rosa (Nássara)
• Florisbela (Nássara-Frazão)
• Conceição (Dunga-Jair Amorim)
• Clélia (Catullo da Paixão Cearense-Luiz Souza)
• Aurora (Roberto Roberti-Mário Lago)
• Eva querida (Benedito Lacerda-Luiz Vassal)
• Isabel (Arlindo Marques Júnior-Roberto Roberti)
• Julieta! Julieta! (Manezinho Araújo)
• Odete (Herivelto Martins-Dunga)
• Isaura (Herivelto Martins-Roberto Roberti)
• Rosa Morena (Dorival Caymmi)
• Menina fricote (Henrique Batista-Marília Batista)
• Nos braços de Isabel (Silvio Caldas-José Judice)
• Formosa (Baden Powell-Vinicius de Moraes)
• Até amanhã (Noel Rosa)
Baixe esse disco no Loronix.
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Elza no samba
Para acompanhar, Elza em 1978, cantando na TV Cultura dois clássicos de Lupicínio Rodrigues.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Vermute recomenda Kiko Dinucci e BandoAfroMacarrônico - Pastiche Nagô

Em grande parte das músicas é possível detectar uma forte influência de ritmos africanos. Kiko e seu bando não economizam na percussão, porém sem ficar uma coisa poluída. Pelo contrário, o batuque pesado é um prato cheio para aqueles que, como eu, apreciam o som bruto dos tambores.
Ainda é possível identificar um pouco de música cubana. Kiko afirma que a música "Mosquitinho de Velório" inicialmente foi influenciada pelo cubano Perez Prado. No entanto, julgo que a influência da música da ilha de Fidel fica mais clara na música "Engasga Gato". Nem só de sambas é feito "Pastiche Nagô". Ainda há um belo jongo de autoria do próprio Kiko, e acredito que "Mosquitinho de Velório" poderia muito bem ser tocada em uma roda de choro.
Destaque para as quatro últimas músicas, que na verdade é o EP "AfroMacarrônico" e também para a bem construída "João Carranca".
Kiko Dinucci e BandoAfroMacarrônico
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Nas linhas de Nássara

Em 1929 Nássara publica três caricaturas em O Globo e inicia uma carreira, de êxito, que dura até sua morte, em 1996. Trabalhou na revista A Noite, em 1930, colaborando também com as publicações Crítica, Carioca e Vamos Ler. Nássara trabalhou em revistas e jornais brasileiros importantes, como O Cruzeiro, na década de 1940.


Entre seus portraits-charge mais famosos estão Napoleão Bonaparte (1769 - 1821), Getúlio Vargas (1882 - 1954) - quase sempre de perfil -, Jânio Quadros (1917 - 1992), Candido Portinari (1903 - 1962), Grande Otelo (1915 - 1993), Carmem Miranda (1909 - 1955) e Noel Rosa (1910 - 1937).

Como compositor, Nássara faz diversas músicas, sobretudo marchinhas de carnaval hoje antológicas, como Formosa, seu primeiro sucesso em 1932 gravada por Francisco Alves (1898 - 1952) e Mário Reis (1907 - 1981), Alá Lá Ô, e o grande hit Balzaquiana (1950), que ganha versão para o francês de Michel Simon.

Em 1972, Nássara desenha 12 capas de disco para a série No Tempo dos Bons Tempos, do selo Fontana.
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Associação antipirataria trava guerra contra comunidade de 755 mil no Orkut
Uma guerra silenciosa, travada nos bastidores da principal rede social do país, preocupa internautas que baixam música pela internet. O Orkut, braço do Google que neste ano passou a ser chefiado por uma equipe brasileira, começou a deletar pedaços da sua maior comunidade dedicada a compartilhamento de arquivos MP3, a "Discografias".
O endereço existe desde 2005, conta com três administradores anônimos (Madruga, Cris e Chris) e abriga 755 mil participantes cadastrados --o número de pessoas que a utiliza efetivamente é bem maior, já que para acessar seu fórum não é preciso de inscrever. Ali, internautas compartilham links com álbuns musicais inteiros sem pagar nada. A organização e o volume de material fez com que o endereço se tornasse uma central para quem procura esse tipo de conteúdo na rede brasileira.
"É o nosso principal cliente. Em se tratando de música, ninguém tem mais arquivos que violam direitos autorais do que a 'Discografias'", diz Edner Bastos, coordenador antipirataria da APCM (Associação Antipirataria Cinema e Música), entidade que defende a propriedade intelectual.
Os moderadores da "Discografias", que passam mais de cinco horas por dia trabalhando no fórum, impõem regras rígidas, inclusive banindo usuários mais insistentes. As proporções levaram à criação de comunidades satélite, que servem de apoio para a principal. Na "Discografia - Pedidos", por exemplo, os usuários podem dizer o que querem baixar. Isso ajuda a não abarrotar o índice da comunidade "mãe" --onde entram apenas tópicos com o caminho do download.
No primeiro semestre deste ano, a APCM tirou do ar 118.750 links de filmes e músicas, 22.113 blogs e 20.332 arquivos P2P ("peer-to-peer", referentes a programas de compartilhamento como eMule) da internet. Seu principal rival, no entanto, continua de pé.
"Estamos com várias discussões com o Google, em alguns pontos eles nos ajudam", afirma Bastos. "Temos um trabalho para tirar [a comunidade "Discografias"] do ar, mas ela é muito complexa. É preciso pegar tópico por tópico para provar que todo aquele conteúdo é ilegal."
A exclusão de algumas páginas dentro da comunidade já foi sentida pelos internautas. Em uma nota divulgada na quinta-feira passada, os moderadores da "Discografias" afirmaram que "tópicos continuam a sumir e não são devolvidos. Depois que a administração do Orkut passou para o Brasil, a coisa tem piorado muito".
"Tiramos [o tópico] quando está constatado algum tipo de violação num link específico", afirma Félix Ximenes, diretor de comunicação do Google no país. Nestes casos, o Google considera primeiramente a "liberdade de expressão", diz ele. "A comunidade é legítima, porque há discussão de música também. Além disso, você sabe, a gente deleta uma, eles criam outra."
A Folha Online entrou em contato com a moderação da comunidade. Sem se identificar, aceitaram responder à reportagem sobre seu trabalho na rede social.
"Muitas bandas, hoje, tanto no Brasil quanto no exterior, assumem que não fariam sucesso se não fosse a internet. Até o Presidente da República deu uma declaração favorável na semana passada sobre 'baixar músicas da internet'. Ilegal e pirataria, na nossa opinião, é a venda de CDs piratas", afirmam.
Segundo eles, o trabalho na Discografias é um "ótimo hobby". Mesmo sob pressão, não cogitam fazer um blog ou outro tipo de fórum --só se o Google fechá-los de vez.
"É certo que muita gente só está no Orkut pelas poucas comunidades úteis e bem organizadas que sobraram, tais como a 'Discografias' e algumas outras. Com o seu fim, pensamos que o movimento no Orkut cairia consideravelmente", apostam.
DIÓGENES MUNIZ
editor de Informática da Folha Online
Folha Online
14/10/2008 - 09h17
domingo, 19 de outubro de 2008
Disco da semana: Parceria - João Nogueira & Paulo César Pinheiro

quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Leon e o filme sobre Nelson Cavaquinho

O post de hoje é justamente sobre o curta de Nelson. Este foi o terceiro filme produzido por Leon, e com 13 minutos, mostra Nelson em seu “habitat natural”, que é o botequim, o morro da mangueira e as rodas de samba.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
100 maiores artistas da música brasileira
Você quer ver a lista divulgada sem desembolsar R$ 8,90 para comprar a revista? Justo. Eu também queria. Acontece que quem é que vai ter saco suficiente para escrever todos os 100 nomes? É, não vi em lugar nenhum para simplesmente copiar e me atrevi a isso.

1. Tom Jobim
2. João Gilberto
3. Chico Buarque
4. Caetano Veloso
5. Jorge Ben Jor
6. Roberto Carlos
7. Noel Rosa (depois do Jorge Ben?)
8. Cartola
9. Tim Maia
10. Gilberto Gil
11. Dorival Caymmi
12. Pixinguinha
13. Luiz Gonzaga
14. Elis Regina
15. Rita Lee
16. Chico Science
17. Paulinho da Viola
18. Vinícius de Moraes
19. Raul Seixas
20. Milton Nascimento
21. Arnaldo Baptista
22. Maria Bethânia
23. Heitor Villa-Lobos (esse era outro que tinha que estar lá pra cima)
24. Rogério Duprat
25. Renato Russo (afe!)
26. Baden Powell
27. Gal Costa
28. Mano Brown (mano quem?)
29. Ary Barroso
30. Hermeto Pascoal
31. Ney Matogrosso
32. Tom Zé
33. João Donato
34. Cazuza
35. Carmem Miranda
36. Moacir Santos
37. Erasmo Carlos
38. Wilson Simonal
39. Nelson Cavaquinho
40. Cássia Eller
41. Zé Ramalho
42. Itamar Assumpção (o maldito)
43. Marisa Monte
44. Nara Leão
45. Luiz Melodia
46. Lulu Santos
47. Max Cavalera
48. Adoniran Barbosa
49. Jackson do Pandeiro
50. Marcos Valle
51. Clara Nunes
52. Sérgio Mendes
53. Mario Reis
54. Braguinha
55. Elizeth Cardoso
56. Edu Lobo
57. Moraes Moreira
58. Alceu Valença
59. Martinho da Vila
60. Nelson Gonçalves
61. Maysa
62. Naná Vasconcelos
63. João Bosco
64. Lobão
65. Jacob do Bandolim
66. Eumir Deodato
67. Orlando Silva
68. Lupicínio Rodrigues
69. Otília Amorim (essa é das antigas!)
70. Egberto Gismonti
71. Lô Borges
72. Marcelo Camelo (tirando o último disco, né?)
73. Marcelo D2
74. Odair José
75. Lanny Gordin
76. Johnny Alf
77. Dolores Duran
78. Jards Macalé (outro maldito?)
79. Arrigo Barnabé
80. Djavan (em 80º tá bão, vai...)
81. Lenine
82. Zeca Pagodinho
83. Herbert Vianna (depois do Zeca? Deveria estar lá em cima!)
84. Rodrigo Amarante (troca de lugar com o Camelo. Fica mais justo.)
85. Fred Zero Quatro
86. Lamartine Babo
87. Radamés Gnatalli (deveria estar junto com o Villa)
88. Francisco Alves
89. Ismael Silva
90. Jamelão
91. Aracy de Almeida
92. Júlio Barroso
93. Guilherme Arantes (poderia ser mais pra baixo)
94. Marina Lima
95. Arnaldo Antunes
96. Daniela Mercury
97. Pepeu Gomes
98. Edgard Scandurra
99. Liminha
100. Dj Marlboro (hummm, deixa o Guilherme Arantes lá mesmo)
Rapidinho, pensei em Chiquinha Gonzaga. Cadê-la? E a Sandy?
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Cartola e Elizeth
domingo, 12 de outubro de 2008
Disco da semana: Entre Amigos - Cartola

O disco desta semana não poderia ser referente a outra pessoa. Nele, artistas diversos visitam uma parte menos conhecida da obra de Cartola. O time de intérpretes é de primeira: Neuma, Aluízio Dias, Nelson Sargento, a filha adotiva Creuza, Nuno Veloso, Padeirinho, Monarco, Doca da Portela, Cláudia Savaget, Nadinho da Ilha e Paulo Marques.
Entre as dez músicas que compõem o disco, destaque para a única faixa em que Cartola aparece cantando. “Partiu” possui bela poesia e conta com uma grande e intimista execução do mestre. Finalmente, gostaria de destacar também "Juca Malvado”, uma música com ares de sertaneja, talvez uma moda de viola. Nela, Cartola prova que era mesmo um compositor muito acima da média, seja de sambas, modas, poemas ou qualquer outra coisa que venha a ter escrito.
Juca Malvado (Cartola) - Paulo Marques
Músicas:
1- Brasil, terra adorada (Arthur Faria - Carlos Cachaça - Cartola)
• Não (Cartola-Aluízio Dias)
2- Samba do operário (Alfredo Português - Cartola - Nelson Sargento)
3- Rolam nos meus olhos (Cartola)
4- Se outro amor tentasse (Nuno Veloso - Cartola)
5- Partiu (Cartola)
6- Festa da Penha (Asobert - Cartola)
7- Deus te ouça (Cartola - Paulo da Portela)
8- Interroguei uma rosa (Cartola)
9- Tu vais ao samba (Cartola)
10- Juca Malvado (Cartola)
Baixe esse disco no Cápsula da Cultura.
sábado, 11 de outubro de 2008
Cartola - 100 Anos
Cartola
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Bodas de papel
O Vermute com Amendoim sobreviveu ao seu primeiro ano! Sem cirrose, nem indigestão.
Melhor jeito de comemorar não há. Um copo cheio, petisquinho (pode ser carne de charque, ovinho de codorna, amendoim...) e muita música brasileira de qualidade.
E sigamos nesta trajetória alcoólico-cultural, porque o samba não pode parar!
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
A autenticidade do samba
Já o samba tem toda a sua essência aflorada na roda, e os bons grupos de hoje em dia sabem disso. É lá que sambas e sambistas esquecidos, e sem qualquer espaço na mídia, são resgatados e exaltados. Ao contrário de shows, na roda a "platéia" tem um papel um pouco diferente, ela interage com o conjunto quase que em 100% do tempo. Assim não fica uma coisa separada, o palco é aqui e platéia é ali, vira tudo uma coisa só.
É por isso que se você gosta de samba, mas ainda não foi em uma roda deve ir. Só assim é possível entender porque ele transcende a simples classificação de ritmo musical. Segue abaixo algumas dicas de onde curtir uma boa roda em São Paulo.
- Todo sábado a tarde no Ó do Borogodó com Inimigos do Batente
- Projeto Anhanguera dá Samba - Toda última sexta do mês os Inimigos do Batente recebem um convidado de peso no Clube Anhanguera (Rua dos Italianos, nº 1.261- Bom Retiro. Telefone: 3361-1799. A partir das 19h00 com roda de choro. Ingressos: R$ 10,00)
-Rua do Samba Paulista - Todo último sábado do mês (Horário: 13 às 17h.
Local: Rua General Osório, ao lado do Centro de Estudos Musicais Tom Jobim.)
-Projeto Nosso Samba
-Samba de Terreiro de Mauá
-Núcleo de Samba Cupinzeiro
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Choro e linhas aéreas
Nunca viu? Aprecie, o filme é daqueles que agradam quando passa na Tv.
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Brasil 1 X 0 Uruguai

Vai começar o futebol,
pois é,
com muita garra e emoção.
São onze de cá, onze de lá
e o bate-bola do meu coração.
É a bola, é a bola, é a bola,
é a bola e o gol!
Numa jogada emocionante
o nosso time venceu por um a zero
e a torcida vibrou.
Vai começar o futebol,
pois é,
com muita garra e emoção.
São onze de cá, onze de lá
e o bate-bola do meu coração.
É a bola, é a bola, é a bola,
é a bola e o gol!
Numa jogada emocionante
o nosso time venceu por um a zero
e a torcida vibrou.
Vamos lembrar a velha história desse esporte.
Começou na Inglaterra e foi parar no Japão.
Habilidade, tiro cruzado,
mete a cabeça, toca de lado,
não vale é pegar com a mão.
E o mundo inteiro se encantou com esta arte
Equilíbrio e malícia, sorte e azar também,
deslocamento em profundidade,
pontaria na hora da conclusão.
Meio-de-campo organizou
e vem a zaga rebater.
Bate, rebate, é de primeira.
Ninguém quer tomar um gol
É coisa séria e é brincadeira.
Bola vai e volta,
Vem brilhando no ar.
E se o juiz apita errado é que a coisa fica feia.
Coitada da sua mãe, mesmo sendo uma santa
cai na boca do povão.
Pode ter até bolacha, pontapé, empurrão.
Só depois de uma ducha fria é que se aperta a mão!
Ou não!
Vai começar o futebol,
pois é,
com muita garra e emoção.
São onze de cá, onze de lá
e o bate-bola do meu coração.
É a bola, é a bola, é a bola,
é a bola e o gol!
Numa jogada emocionante
o nosso time venceu por um a zero
e a torcida vibrou.
Aos quarenta do segundo tempo,
o jogo ainda é zero a zero,
todo time quer ser campeão.
Tá lá um corpo estendido no chão
são os minutos finais.
Vai ter desconto.
Mas, numa jogada genial,
aproveitando o lateral
um cruzamento que veio de trás,
foi quando alguém chegou,
meteu a bola na gaveta
e comemorou!
Ai ai, ai ai ai ai
Ai , ai ai ai ai
Alguém chegou,
meteu a bola na gaveta
e comemorou!
Vai começar o futebol,
pois é,
com muita garra e emoção.
São onze de cá, onze de lá
e o bate-bola do meu coração.
É a bola, é a bola, é a bola,
é a bola e o gol!
Numa jogada emocionante
o nosso time venceu por um a zero
e a torcida vibrou.
Vai começar o futebol,
pois é, com muita garra e emoção.
São onze de cá, onze de lá
e o bate-bola do meu coração.
É a bola, é a bola, é a bola,
é a bola e o gol!
Numa jogada emocionante
o nosso time venceu por um a zero
e a torcida vibrou.
Ouça aqui a versão instrumental executada pelo Maestro Copinha:
domingo, 5 de outubro de 2008
Disco da semana: Memórias de um Sargento de Milícias - Martinho da Vila

Destaque para a grande interpretação do samba "Dia Final", de Ataulfo Alves. "A Seleção de Partido Alto" também é uma pedrada na cabeça daqueles que gostam de um bom samba de roda. Há também um samba enredo composto por Paulinho da Viola logo que ele entrou na Portela, que é o samba que dá nome ao disco.
Músicas:
1- Segure tudo (Martinho da Vila)
2- A flor e o samba (Candeia)
3- Camafeu (Martinho da Vila)
4- Pode encomendar o seu caixão(Cabana)
5- Dia final(Ataulfo Alves)
6- Menina-moça (Martinho da Vila)
7- Seleção de partido alto:
• Viola de Massaranduba (Geraldo Babão)
• Recordação de um batuqueiro (Xangô-J. Gomes)
• Misticismo da África ao Brasil (Mário Pereira-João Galvão-Wilmar Costa)
• Lapa em três tempos (Ary do Cavaco-Rubens)
• Poeira (Zuzuca-Benedito Reis)
• Cadê Miquilina (Tião de Fuleiro-Wilson Diabo)
• Quero ver quebrar (Martinho da Vila)
8- Para você, felicidade (Darcy da Mangueira)
9- Quem pode, pode (Martinho da Vila)
10- O nosso olhar (Sergio Ricardo)
11- Memórias de um sargento de milícias (Paulinho da Viola)
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Várias Manhãs de Carnaval
Em 1957, Luis Bonfá e Antônio Maria compuseram a lindíssima Manhã de Carnaval. Todo mundo gravou: Maysa, Clara Nunes, Nara Leão e até a quase famosinha Astrud Gilberto. Foi parar no filme Orfeu Negro, de 1959.
Dez anos depois, A day in a life of a fool foi feita por Carl Sigman e Mr. Blue Eyes gravou com sua aveludada voz, inclusive cortando a última estrofe por inteiro. Em inglês o mesmo fenômeno, todo mundo quis gravar: Jack Jones, Ginny Arnell. Quer ouvir o que eles fizeram?
Eu até encontrei uma versão em hip-hop feita pelo negão Notorious BIG que é bacaninha. Mas na minha opinião, a versão do Sinatra acaba com qualquer uma, inclusive a em português.
Veja Maysa cantando Manhã de Carnaval em uma TV Japonesa, com um arranjo bem oriental:
Ouça Frank Sinatra derramando sua voz na belíssima versão em inglês
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
O motivo de um reinado
"*(...)Luiz Gonzaga foi o principal difusor da música nordestina pelo Brasil afora. Junto com seu parceiro, o advogado Humberto Teixeira, Gonzagão deu mais importância ao acordeom e ao chapéu de couro. Em 1940, já havia participado do programa de calouros apresentado por Ary Barroso, na Rádio Tupi, cantando Vira e mexe. Foi um sucesso. No ano seguinte, gravava seu primeiro disco pela Victor, gravadora em que permaneceu boa parte da carreira.
Somente em 1946 é que revolucionou os caminhos da música ao lançar o baião, um novo gênero para o mercado. O ritmo era uma estilização do que Gonzaga ouvira na sua infância. A música de lançamento, feita junto com Teixeira, se chamava Baião e ensinava o ouvinte não só a dançá-la, como a aderir à novidade:
Eu vou mostrar pra vocês
como se dança o baião
e quem quiser aprender
é favor prestar atenção
Baião foi gravada pelo conjunto vocal Quatro Azes e um Coringa, com acompanhamento do próprio Gonzaga na sanfona. O ritmo ficou no auge até meados de 1952, quando o samba-canção se destacou e começou a roubar a cena. (...)"
Veja O Rei do Baião participando do filme Hoje o Galo Sou Eu, de 1958. E esbanjando pose ao cantar a música "Olha a Pisada"
Saiba mais sobre o Roda Viva de hoje.
*(por pura preguiça) o trecho foi retirado de um trabalho meu e da amiga Mariana Romão