terça-feira, 31 de agosto de 2010

Réquiem para o Jornal do Brasil

Depois de 119 anos, ou seja pouco mais de 43 mil edições, o Jornal do Brasil publica nesta terça sua última edição em papel, tornando-se 100% digital. A verdade é que o JB já andava no vermelho há muito tempo. A versão que saiu de dentro da redação é cheia de belezinhas ecologicamente corretas, como: "A cada dia em que um jornal como o JB não é impresso em papel, 72 árvores deixam de ser cortadas".

O empresário Nelson Tanure, que estava à frente do jornal, mais uma vez deu um passo em falso. Ano passado ele foi o responsável por fechar a Gazeta Mercantil, agora acaba com um dos veículos mais importantes do jornalismo brasileiro.

Nosso réquiem é um samba cantado por João Nogueira, que lembra os tempos áureos do jornal, quando a condessa Pereira Carneiro assumiu o comando do periódico em 1958 e revitalizou o que amanhã será só memória.

Malandro JB


"Malandro JB" está no álbum "Espelho", de 1977.

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